O agendamento da vacinação para quem tem comorbidades está ocorrendo de forma mais lenta na Secretaria de Saúde de Londrina quando comparado à grupo anteriores. Isso acontece porque a comprovação de doenças pré-existente é mais complexa e exige uma série de documentos. Cerca de 400 envelopes são analisados por dia.
As pessoas com comorbidades, e que não são atendidas pelas Unidades Básicas de Saúde de Londrina, precisam entregar um envelope nas escolas municipais com documentação que comprove a sua condição. São documentos como atestado médico, cópias de documentos pessoais, comprovante de residência e uma ficha disponibilizada no portal da prefeitura.
Segundo informações da Secretaria de Saúde, esses documentos são analisados por uma equipe de dez pessoas vinculadas à secretaria, que separam os cadastros por idade e comorbidade.
O secretário de Saúde, Felippe Machado, considera o trabalho executado pela equipe ágil. A maior demora está na dificuldade das pessoas do grupo prioritário em conseguirem a documentação que comprova a condição delas. Segundo a secretaria municipal de saúde, os envelopes enviados por aqueles com idades entre 45 e 49 anos já estão em processo de análise.
“Fazemos a separação por idade, para que possamos agilizar as idades em períodos de vacinação e separamos as comorbidades que não estejam vinculados ao critério de idade, como gestantes e puérperas, por exemplo, para que não corra o risco de ninguém ficar para trás”, garante Machado.