Ciência e saúde

Grupo de mães se mobiliza contra a obrigatoriedade da vacinação e do uso de máscaras

15 mar 2022 às 12:39

Um grupo de aproximadamente 200 mães tem se mobilizado em Londrina contrário à obrigatoriedade da vacinação infantil contra a Covid-19. Elas também apoiam a flexibilização das máscaras, que conta com um Projeto de Lei a ser votado nesta terça-feira (15) pela Câmara dos Vereadores.

“Nós não somos contra a vacinação, o que queremos é a liberdade de escolha. Que nós tenhamos esse direito preservado. Não julgamos as mães que já vacinaram os filhos. Temos no grupo mães que vacinaram os filhos e são contrárias à obrigatoriedade, já que não é uma vacinação obrigatória. Nós, pais, devemos ter o direito se queremos ou não vacinar nossos filhos”, disse Michele, uma das mães que também é enfermeira.

O Ministério Público de Londrina realizou uma recomendação à prefeitura e secretarias de Educação de Londrina e Tamarana pela obrigatoriedade de se exigir o comprovante de vacinação das crianças no momento de efetivar a matricula nas escolas. Segundo as mães, recomendação não é lei e os pais devem decidir o que querem para os filhos.

“Nós tivemos agora uma recomendação absurda do Ministério Público de Londrina, forçando os pais e as escolas a realizar um levantamento das crianças que já foram vacinadas. Nós não entendemos isso, já que a vacinação não é obrigatória. Qual o intuito, a segregação? Não é lei, é uma recomendação”, reforçou Michele.

O vereador Santão também defende que cada pessoa escolha se quer ou não ser vacinado, assim como a imunização dos filhos. Ele também está à frente do PL pela flexibilização das máscaras no município. Segundo ele, existem estudos científicos desenvolvidos por inúmeros institutos que comprovam a ineficiência do uso da máscara na transmissão da Covid-19 e os danos às crianças.

“Temos que respeitar a lei e toda pessoa que vá contra lei é ditador. É facultativa a recusa do usuário para vacinas experimentais. A vacina da Covid-19 vai deixar de ser experimental apenas em 2026 e a vacinação da Covid-19 não é obrigatória”, disse.