Ciência e saúde

Hospital de Retaguarda completa um ano com 9.323 atendimentos

18 mai 2021 às 12:20

Há exatamente um ano, Cascavel antecipava a inauguração do Hospital Municipal de Retaguarda Allan Brame Pinho para atender o crescente número de pacientes infectados pela Covid-19. O hospital foi adquirido pelo Município de Cascavel, reformulado e equipado antes de entrar em funcionamento, no dia 18 de maio de 2020.

A estrutura foi montada com equipamentos de tecnologia avançada, equipe de atendimento qualificada, exames laboratoriais e de imagem e prestação de serviços como hemoterapia, além de outros equipamentos e procedimentos.

Passado um ano, o Hospital Municipal de Retaguarda já realizou 9.323 atendimentos. Desse total, 8.196 são atendimentos ambulatoriais, 383 internamentos em leito de UTI e 744 em enfermaria.

Atualmente, o hospital conta com 28 leitos de enfermaria e 25 de UTI. Na manhã de hoje (18), o Hospital de Retaguarda estava com 24 pacientes internados na UTI e 23 em leitos de enfermaria.

“Nosso foco nesse enfrentamento ao vírus sempre foi salvar vidas. Tínhamos um hospital que estava sendo preparado para dar suporte às UPAs, mas era uma estrutura obsoleta e que precisava de uma ampla reforma. Quando decidimos adquirir o hospital, tudo saiu do zero, tivemos que transformar toda a estrutura e entregamos à população de Cascavel em um momento difícil, quando os números de casos estavam aumentando, mas conseguimos dar uma resposta rápida. Enquanto o mundo corria atrás de respiradores, nós entregamos um hospital montado, com respiradores e UTI com 14 leitos. Hoje a capacidade de leitos de UTI duplicou”, avalia o prefeito.

O chefe de Gabinete, Thiago Stefanello, que na época da implantação do Hospital de Retaguarda respondia pela Secretaria de Saúde, lembra que  a unidade hospitalar surgiu com a proposta de dar suporte às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).  O planejamento inicial começou ainda com ex-secretário Rubens Griep, para suprir a necessidade da média complexidade hospitalar.

“Cascavel está muito bem suprida na atenção primária e expandiu ainda mais, de 50% para 87%, a cobertura de atenção básica. Possui uma excelente rede hospitalar de alta complexidade, mas, infelizmente, não temos cobertura de média complexidade hospitalar, que acaba resolvendo a maioria das cirurgias eletivas, ortopédicas, ginecológicas e gerais. Por isso o Hospital de Retaguarda se torna essencial”, destaca Stefanello.

No meio do caminho surgiu a pandemia da Covid-19 e o Hospital de Retaguarda teve que ser direcionado para atendimento exclusivo para este fim. “Ainda bem que tínhamos isso tudo bem adiantado, obras de reforma e adequações em andamento e boa parte dos equipamentos adquiridos. Firmamos uma parceria com o Consamu e o Estado deu total apoio para a compra de novos equipamentos e para ajudar no custeio das despesas também. Fico extremamente satisfeito em poder ter colocado o hospital em funcionamento. O HR foi fundamental no processo de enfrentamento da pandemia”, observa o secretário.

 

Assessoria