Ciência e saúde

Instituições de longa permanência estão sem casos de Covid-19 há um mês

26 jul 2021 às 21:23

Em quase um ano e meio de pandemia, foram 236 pessoas infectadas pela Covid-19 nos asilos de Londrina. Mesmo em isolamento social, 120 idosos foram contaminados e 29 morreram. Em relação aos funcionários, 116 testaram positivo e todos se curaram. Nesta segunda-feira (26), um marco está sendo celebrado, são cerca de 30 dias sem registrar novos casos.

Se antes as campanhas das entidades assistenciais eram para que as pessoas visitassem os acolhidos pelas instituições de longa permanência para idosos, agora as idas aos asilos são desaconselhadas na tentativa de manter o vírus afastado. Os últimos casos da doença foram em maio, em uma instituição conveniada à prefeitura, na qual 12 pessoas estavam contaminadas e três morreram. Eram idosos que possuíam comorbidades.

“Pipocaram diversos casos na instituição, mas graças a Deus, a maioria dos casos não foram graves. Tivemos óbitos, mas esses idosos tinham comorbidades avançadas, muitos já em cuidados paliativos, infelizmente”, disse a secretária municipal do Idoso, Andrea Ramondini Danelon.

Londrina tem 17 instituições de longa permanência conveniadas à prefeitura e outras quatro particulares. Ao todo são 1000 idosos e colaboradores que estão nesses locais. Em 2020, a cidade registrou dois surtos de covid-19 nos asilos: um no mês de maio e outro em agosto. Entre as recomendações para diminuir a disseminação também estão evitar saídas da instituição e atividades em grupo, além de redobrar os cuidados com a higiene.

Por fazerem parte do grupo de risco, idosos e funcionários dessas instituições foram incluídos na primeira fase do plano de imunização. As vacinas começaram a ser aplicadas em 20 de janeiro de 2021. Todos já tomaram as duas doses. A secretaria municipal do Idoso atribui a ausência de confirmações da Covid-19 no último mês à vacinação.

Mesmo sem registro de novos casos, a secretaria vai manter as restrições nos asilos. As visitas continuam proibidas nas instituições. A flexibilização vai depender dos resultados dos próximos meses e do aval da secretaria de saúde.