Ciência e saúde

Inverno favorece doenças respiratórias e contaminações pela Covid-19

21 jun 2021 às 20:34

A estação mais fria do ano preocupa os especialistas. O tempo seco e as baixas temperaturas, característicos do inverno, favorecem o crescimento de doenças respiratórias, cardiovasculares e também das infecções pela Covid-19.

Para se proteger do frio, as pessoas tendem em locais fechados e com pouca ventilação. Ambientes propícios para a proliferação do vírus. “Isso é muito perigoso para qualquer doença infectocontagiosa, por isso é importante deixar os ambientes bem ventilados e higienizados”, disse o médico pneumologista Claudio Rezende.

Uma tendência que pode ser demonstrada pelos números da Covid-19 em Londrina em 2020. Segundo o boletim, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, em 21 maio de 2020, outono, Londrina registrava 197 casos confirmados e 19 mortes. Em 22 setembro, final do inverno, a cidade já tinha atingido a marca de 9.100 confirmações e 237 óbitos.

A possibilidade de uma nova alta no número de casos, nesse momento, preocupa especialistas. “Se mais pessoas se contaminarem, tanto por Covid quanto pelas demais doenças respiratórias, os profissionais de saúde e o sistema de saúde como um todo vão entrar em colapso”, afirmou Rezende.

A preocupação também é com aqueles que tem outros problemas respiratórios como rinite, sinusite e asma. “Não se contagiar com outros vírus vai levar um desafogar do sistema de saúde”, explicou o médico.

Para evitar o contágio da Covid-19 e outras doenças respiratórias, especialistas recomendam manter o ambiente arejado, o distanciamento social e o uso de máscaras. Outra orientação é continuar com os hábitos saudáveis como praticar exercícios físicos e beber bastante água. Mas tem uma recomendação que é fundamental: manter a vacinação em dia.

Se chegou sua vez, de tomar a vacina contra gripe ou a Covid-19, tem que ir às Unidades de Saúde, é o que dizem os especialistas. “A vacina previne várias doenças, então quem tem necessidade e indicação deve sim se vacinar”, garante Rezende.