Nesta sexta-feira (28), Londrina ultrapassou os 100 mil casos confirmados de Covid-19. Somente o número de casos registrados em janeiro, com 10.920 pessoas positivadas, representa 11% das confirmações desde o início da pandemia no município, em março de 2020.
Essa explosão de casos coincide com a chegada da variante Ômicron ao país. Apesar disso, a quantidade de óbitos e de casos graves não acompanhou o alto número de casos positivos. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, até o momento ocorreram 24 mortes por Covid-19 em 2022.
O aumento considerável de casos em Londrina começou a ser observado a partir do dia 5 de janeiro, refletindo as aglomerações em festas do fim de ano. No último boletim divulgado pela Saúde em 2021, Londrina registrava 180 casos ativos, já no dia 5, foram contabilizados 494 novos casos, no dia 7 foram 1.045 e no dia 16 foram 2.461, o maior número desde o início da pandemia.
Segundo especialistas, a vacinação tem sido responsável pelo cenário ao evitar que o aumento do número de casos se reflita em crescimento proporcional de casos graves e óbitos.
"A variante Ômicron é cerca de 2 ou 3 vezes mais transmissível que a Delta, muito semelhante ao vírus do sarampo. Mas aparentemente menos grave que outras ondas, sobretudo por conta da grande cobertura vacinal no Paraná. É importante frisar que os quadros têm sido leves, mas temos paranaenses que não tomaram nenhuma dose da vacina e ainda não retornaram para a dose de reforço", disse o secretário de Saúde, Beto Preto. "Se não houver a vacinação, que está disponível nas unidades de saúde, casos mais graves vão acontecer".
Nesta sexta-feira, Londrina registrou 431.483 pessoas com ciclo de imunização completo com duas doses ou com a vacina única da Janssen. Outras 159.378 tomaram a dose de reforço, com a terceira dose ou a segunda dose da vacina da Janssen. Onze já foram imunizadas com quarta dose, indicada para imunossuprimidos com mais de 18 anos.