Londrina e Primeiro de Maio já enfrentam epidemia de dengue e segundo a 17ª Regional de Saúde, outras seis cidades na região, Cambé, Rolândia, Centenário do Sul, Pitangueiras, Porecatu e Sertanópolis, podem entrar na mesma situação nesta ou na próxima.
Em Primeiro de Maio, dois óbitos estão em investigação e em Londrina a epidemia é de forma mais localizada, nas regiões norte e noroeste da cidade. Uma morte sob suspeita da dengue também é investigada na cidade.
"O critério que a gente adota para avaliar a situação de epidemia é que o número de casos prováveis para a semana epidemiológica está acima do esperado para a média histórica", explica o chefe de vigilância em saúde, Felipe Remondi.
O aumento do número de casos tem gerado a preocupação da regional com o desabastecimento de medicamentos que são utilizados no tratamento da dengue, como a dipirona e o soro fisiológico.
Ainda não há falta de insumos, mas existem relatos, tanto na rede pública quanto na rede privada, de dificuldade de adquirir os medicamentos que são usados também para tratar outras enfermidades. A situação é consequência da pandemia que afetou a produção desses remédios.