Depois de mais um período crítico de aumento de casos de Covid-19 neste início de 2022, a Secretaria de Saúde de Londrina acredita que o pior já esteja passando.
Levantamentos apontam que o pico da pandemia foi em 11 de janeiro. As internações devem começar a cair nas próximas semanas. Outro dado chama atenção: das 205 mortes deste ano, quase 84% das pessoas não tinham tomado nenhuma dose da vacina ou estavam com a vacinação incompleta.
Na UPA Sabará, a procura vem caindo. Na semana passada, a média caiu para 411 atendimentos por dia. Na primeira semana de janeiro, chegou a 1,2 mil.
Somando as 6 unidades de referência para síndromes respiratórias, são atendidas cerca de 920 pessoas por dia. No mês passado, esse número chegava a 2 mil.
Se essa queda permanecer, a previsão é começar a desativação no início de março. No entanto, os números ainda preocupam. Em um ano, foram mais de 90 mil casos novos de Covid-19.
De 1⁰ de janeiro a 14 de fevereiro de 2021, 12.656 casos. E, no mesmo período deste ano, 23.426, quase o dobro.
Levando em consideração o início dos sintomas, que segundo o município, apresenta um cenário mais preciso, houve um pico da pandemia em 11 de janeiro, quando 911 pessoas ficaram doentes. Até então, o maior número era 433 em 22 de fevereiro do ano passado. No último dia 2, eram 360.
O que se espera agora é redução nas internações e nas mortes.
Para a Secretaria de Saúde, os números são reflexo da vacinação, principalmente, em relação à complicações da doença. Nos primeiros 45 dias de 2021, foram 205 mortes. No mesmo período deste ano, 83. 64% ou não tinham tomado nenhuma dose ou estavam com a vacinação incompleta.
94% das pessoas que receberam a 1ª dose, tomaram também a segunda. Excluindo as crianças de 5 a 11 anos que estão dentro do intervalo previsto, quase 28 mil não completaram a vacinação.
Ao mesmo tempo, chama a atenção que 36% dos que perderam a vida para o vírus estavam vacinados.