Ciência e saúde

Moradores deixam de ser imunizados contra Covid por não aceitarem vacina disponível

14 jun 2021 às 18:50

A 17ª Regional de Saúde já tem conhecimento de casos pessoas que se recusam a receber a vacina e preferem aguardar a dose do laboratório que consideram melhor. Entre os motivos alegados estão a eficácia e os efeitos colaterais.

 “A gente tem que entender que a grande maioria dos efeitos colaterais ocorre nas primeiras 24 horas e que isso é um sinal positivo de que o organismo está respondendo à vacinação. O maior benefício da vacina é a vacinação coletiva”, diz o chefe da Vigilância Sanitária, Felipe Remondi.

O Brasil tem três vacinas disponíveis para a imunização contra a Covid-19, a Coronavac, a AstraZeneca e a Pfizer. Outra marca deve chegar ainda nesta semana no Brasil, a Janssen. Todas passaram por testes de segurança e eficácia e tiveram a aplicação autorizada pela Anvisa, mas mesmo assim, muitas pessoas gostariam de poder escolher qual delas tomar.

Autoridades alertam que este tipo de comportamento pode pôr em risco a própria saúde, já que enquanto a pessoa aguarda pela vacina de uma marca específica, ela continua sem imunização e corre o risco de ser infectada pelo coronavírus.

Outra consequência é que esse tipo de atitude compromete o ritmo da vacinação que está lento. “Impediu que outra pessoa estivesse ocupando aquele lugar e recebesse a vacina. E você atrasa o processo de vacinação e isso é extremamente arriscado porque propicia o surgimento de novas variantes e não poderemos garantir que as vacinas serão eficazes contra elas”, afirma Remondi.

A 17ª Regional de Saúde reforça o apelo para que as pessoas se vacinem quando chegar a vez delas. “A vacina está disponível, então se você fizer parte dos grupos elegíveis, não tenha receio ou medo. O mais importante é ter a sua dose garantida e fazer a imunização o mais rápido possível para que o quanto antes você e a comunidade estejam protegidos”, explica Remondi.