O distrito de São Luiz está repleto de obras da Prefeitura de Londrina. Para conferi-las, na manhã desta sexta-feira (7), o prefeito Marcelo Belinati e o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, foram até a Unidade Básica de Saúde Waldomiro Pereira Dutra, que fica na Rua Dom Pedro II, 233. Ela reabriu ao público nesta sexta-feira, após uma reforma completa no local.
Segundo o prefeito Marcelo Belinati, essa foi a 33º Unidade de Saúde entregue completamente reformada para a população. Com novos móveis, equipamentos, mais profissionais de saúde e um lugar mais bonito e confortável, a Unidade de Saúde chamou a atenção dos moradores da zona rural e o prefeito lembrou da importância de se ter um espaço de qualidade, em todas as regiões da cidade, inclusive naquelas mais distantes, como é o caso do distrito de São Luiz.
“Tem móveis novos, ar condicionado nas salas de vacina, de odontologia e na farmácia, são mais profissionais da saúde e a UBS foi completamente reformada. Ficou fantástico aqui e o mais importante: é um lugar confortável e aconchegante para bem atender a nossa população, principalmente naqueles momentos em que ela está está mais frágil por causa dos problemas de saúde. Esse trabalho vai continuar até que se conclua toda a reestruturação da rede pública de saúde”, disse Marcelo.
A Unidade Básica de Saúde (UBS) conta com 140,54 m² de área construída, sendo que todo o piso foi trocado, assim como as portas, o revestimento cerâmico, as luminárias, os aparelhos e louças sanitárias. O local recebeu também a impermeabilização do telhado, para evitar futuros danos com rachaduras e infiltrações e foi feito novo abrigo de resíduos sólidos, instalado guarda-corpo e corrimão, além da pintura mais clara, por dentro e por fora da unidade.
“Essa reforma muda a qualidade de vida dos servidores que trabalham aqui e da população que é atendida em todos os procedimentos da atenção primária em saúde, inclusive a vacinação, e pela equipe da Saúde da Família. Foram quase R$ 200 mil investidos, para que reconstruíssemos a Unidade de Básica. Foi uma grande reforma estrutural substituindo o mobiliário e os equipamentos”, afirmou o secretário de saúde, Felippe Machado.
Segundo a coordenadora da Unidade Básica de Saúde, Jaqueline França Felipe, houve muitas melhorias realizadas no espaço físico, pois com a reforma foi possível modificar a parte estética e estrutural aproveitando o espaço para fazer duas novas salas de atendimento. “Antes tinha bastante rachadura, o piso era muito antigo, o que dificultava a limpeza, as paredes também estavam escuras, não tinha acessibilidade para as pessoas cadeirantes, não havia porta separando o atendimento da recepção. Enfim, mudou muita coisa e ficou bem melhor para nós e para a população”, pontuou a coordenadora.
Além dessas mudanças, os vidros e janelas quebrados foram trocados e foram instaladas persianas. O espaço conta também com ventiladores mais modernos e divisórias de vidro na recepção e na farmácia para evitar a proximidade demasiada e a possível dispersão de vírus, como o da pandemia da COVID-19.
Ali são atendidos os 1.400 moradores do distrito de São Luiz, por meio dos dez profissionais de saúde, além da fisioterapeuta e da nutricionista do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF), que se revezam no atendimento semanal. A população encontra atendimentos de enfermagem, médico, com nutricionista e fisioterapeuta, de pré-natal e puericultura, visitas domiciliares, programas de hipertensão e diabetes, a demanda espontânea e pacientes com suspeitas de COVID-19. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h.
A moradora do distrito de São Luiz, Maria Aparecida Silvério, 62 anos, contou que o ambiente está totalmente diferente do que era antes. “Primeiro, era aquele ‘postinho’ velho, de madeira, todo caindo aos pedaços, até na frente dele era feia. Agora, mudou para muito melhor. É um ‘postinho’ todo novo. Agora, só falta a capela para a gente velar nossos mortos”, pediu a moradora.
CMEI – Durante as obras da UBS de São Luiz, a diretora do Centro Municipal de Educação Infantil João Rampazzo, Edna Maria da Cunha Fonseca, cedeu o espaço físico da unidade escolar para o atendimento clínico dos pacientes durante a reforma da UBS. Antes da pandemia, 80 crianças eram recebidas ali, em período integral de ensino e parcial.
Dessa maneira, não foi preciso parar o atendimento em saúde e nem transferi-lo para o Patrimônio Regina, que era a localidade mais próxima com capacidade para suportar mais profissionais e atendimentos. “Por conta da pandemia, o prédio do CMEI estava vazio, porque as crianças não estavam o ocupando, ou seja, não tinha motivo para não ajudar esses profissionais. Se não fosse isso, eles teriam que ter se deslocado para o Patrimônio Regina, dificultando às famílias e à comunidade como um todo. Então, surgiu a oportunidade de cedermos o espaço para a unidade de saúde e deu muito certo!”, afirmou a diretora do CMEI.