O setor de eventos de Londrina está com grande expectativa sobre um possível retorno das atividades. O prefeito Marcelo Belinati pretende se encontrar, nesta terça-feira (11), com o governador Ratinho Junior para discutir a flexibilização de eventos na cidade, como é o caso dos buffets.
De acordo com o último decreto estadual (n 7506), de 30 de abril de 2021, estão proibidas aglomerações de mais de 50 pessoas, incluindo confraternizações, eventos ou encontros corporativos.
Segundo a presidente da Apenpar (Associação Dos Profissionais de Eventos Norte do Paraná), Claudia Andrade, o setor está com esperança de que a flexibilização aconteça. “Estamos há 420 dias sem trabalho. É uma situação difícil pro setor. Além da crise financeira, estamos enfrentando as enfermidades que isso causa, depressão ansiedade”, disse.
Para Claudia Andrade, é importante ter um decreto municipal que favoreça o trabalho com segurança, ainda que, segundo ela, haja um decreto estadual que permita o funcionamento das atividades com até 50 pessoas. “Queríamos que tivesse um decreto municipal que nos favorecesse para trabalhar com toda segurança. Até alguns eventos que foram considerados clandestinos, podemos dizer que não foram, porque havia um decreto estadual que nos permitia. Mas queríamos uma resposta do nosso prefeito”, explicou.
Segundo a prefeitura, quando há decretos divergentes, prevalecem as medidas mais restritivas. Lembrando que em agosto de 2020, a Prefeitura de Londrina autorizou que serviços de buffet e casas de festas pudessem funcionar como restaurantes, comercializando alimentos.
Na última semana, uma decisão próxima a Londrina, fez com que a expectativa do setor de eventos da cidade aumentasse. A Prefeitura de Cornélio Procópio emitiu um decreto permitindo eventos com até 150 pessoas. Segundo Claudia, o prefeito deveria ser parabenizado por ter pensado nos profissionais de eventos. “Se lá pode ser efetuado eventos com segurança, por que não aqui? Nós podemos trabalhar em conjunto, com orientação e em parceria para realizar eventos e prevenir a transmissão da covid-19”, questionou.