A Secretaria de Saúde busca uma solução para os moradores em situação de rua que se instalaram em unidades de saúde. Uma das possibilidades é restringir o acesso aos prédios, já que os espaços são destinados aos pacientes que precisam de atendimento.
Quem busca atendimento nas UPAs, além das dificuldades em decorrência de alguma doença e a espera por atendimento, muitas vezes ainda se depara com a presença de moradores em situação de rua, que ocupam as cadeiras na recepção.
Eles não estão ali por se sentirem mal, mas para passar o tempo. Utilizam o local como albergue, onde comem e dormem o dia todo, muitas vezes deitados, ocupando vários assentos.
O problema é recorrente. O secretário de Saúde do município está buscando uma solução junto a Guarda Municipal (GM) e lembrou, que mesmo sendo um local público, por se tratar de atendimento prioritário de saúde, o espaço não é de livre acesso e pode proibir a entrada de pessoas que não estejam passando mal.
“Os serviços de saúde têm legislações específicas, regulamentos que devem ser seguidos para o bom andamento e bom funcionamento. Nós estamos tentando, junto com a GM, disciplinar alguns procedimentos, para que a gente não permita mais a permanência de pessoas estranhas ao atendimento e isso vale para qualquer situação. Só será permitida a permanência das pessoas, no local, que estejam envolvidas com o processo de atendimento” observa Felippe Machado.
A Secretaria de Saúde ainda não definiu como será o controle de acesso. Ele poderá ser feito, por exemplo, por um servidor, que ficaria na porta da unidade.
A GM tem reforçado a segurança em unidades de saúde de Londrina, mas a permanência dos agentes durante todo o horário de funcionamento é limitada a alguns prédios, que tem maior fluxo de pessoas, como no caso das UPAs.
A restrição de acesso pode ajudar a aumentar a segurança nesses locais.