A Prefeitura de Londrina corre contra o tempo para entregar obras da saúde no mês de agosto, entre elas, as reformas de duas unidades básicas de saúde e a nova sede do Samu.
Para finalizar a ampliação da maternidade, o município negocia um reequilíbrio financeiro no contrato com a empresa responsável.
Havia uma previsão de entrega da reforma e ampliação no primeiro semestre do ano passado.
No início deste mês, a construtora responsável pediu a rescisão do contrato alegando desequilíbrio financeiro, são R$ 6,8 milhões, e dificuldade para cumprir o cronograma.
Como o prédio não foi desocupado, as equipes dependem da transferência de alas e liberação dos espaços para avançar com os serviços.
“Nossa equipe técnica da Secretaria de Obras se comprometeu, que na semana que vem, dará um prosseguimento nesses pedidos, em especial de reequilíbrio contratual, de análise de preço de item e diante da necessidade da ampliação da frente de trabalho, liberamos uma grande área para que pudessem dar sequência à obra”, ressalta o secretário de saúde, Felippe Machado.
A Secretaria de Saúde espera reabrir no mês que vem 2 UBSs, licitadas por duas vezes que quase tiveram os contratos de novembro do ano passado rescindidos novamente, ambas com a mesma construtora. A do Vivi Xavier deveria ter sido entregue em fevereiro e a de Lerroville, em abril.
Em relação à conclusão do Samu Regional, 17 de agosto é o prazo final. As obras vêm desde julho de 2020 e deveriam ser finalizadas em setembro do ano passado. Atrasos e interrupções geraram várias prorrogações.
São 4,7 mil metros quadrados de área, 2 mil metros quadrados de construção e mais 430 da antiga estrutura. Mais de R$ 4,6 milhões foram destinados à sede que vai centralizar os atendimentos do Samu, a central de regulação e o helicóptero.