Ciência e saúde

Prefeitura de Londrina tenta novamente compra direta de vacinas contra a Covid-19

30 mar 2021 às 16:51

Laboratórios que produzem vacinas contra a Covid-19 foram consultados nesta segunda-feira (29) pela Prefeitura de Londrina sobre uma possível compra direta dos imunizantes. Ofícios assinados pelo prefeito Marcelo Belinati (PP) foram encaminhados ao Instituto Butantan, que desenvolve a Coronavac – vacina com maior volume aplicado na cidade até o momento, a Astrazeneca, que também já está sendo aplicada nos brasileiros e outros que tiveram acordos fechados com o Ministério da Saúde.

Um recurso inicial disponível para aquisição de vacinas chega a R$ 10 milhões. “Temos a convicção que o que vai trazer o fim da pandemia é a vacinação em massa. Desde o início o prefeito tem se empenhado nesse sentido de buscar alguma forma da cidade poder adquirir as vacinas, mesmo que de forma complementar o Programa Nacional de Imunização, mas temos buscado todas as possibilidades”, disse o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado. Assista!

Belinati ressaltou no ofício que a cidade vive um momento dramático por conta da pandemia. O município ainda não obteve respostas. Em janeiro, o chefe do executivo chegou assinar um contrato com o Butantan para compra da Coronavac, mas pouco tempo depois todos os municípios que firmaram parceria com o instituto foram informados que o estoque seria disponibilizado ao Ministério da Saúde para divisão proporcional para todas as regiões do Brasil. Londrina faz parte ainda de um convênio de prefeitos para compra direta de vacinas por meio de um consórcio. 

No último balanço divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, nesta segunda, 53.449 munícipes foram vacinados com a primeira dose, sendo que 15.758 receberam a segunda dose dos imunizantes. Até o momento, Londrina está vacinando idosos acima de 68 anos e profissionais de saúde, seguindo recomentações do Ministério da Saúde.