A procura por testes de Covid-19 também disparou em Londrina. Uma tendência nacional que já resultou em falta de materiais para realização de exames em pelo menos duas redes de farmácia na cidade. A equipe da Tarobá flagrou filas de carros em laboratórios para fazer esse tipo de exame.
“Toda a ação de aglomeração, como observamos na virada de 2019 e 2020, aumenta a probabilidade da proliferação do vírus, A gente não esperava com tanta intensidade, pois boa parcela da população está vacinada, mas temos outros fatores no cenário que é o caso da H3N2 da variante Ômicron e isso tudo, de fato, vai levar ao aumento de casos”, afirma Felipe Remondi, chefe da vigilância em saúde da 17ª Regional de Saúde.
Ele ressalta, entretanto, que a realização dos testes não é suficiente para atestar que está tudo bem. “A síndrome gripal como um todo é muito característica da covid-19 e também da Influenza e outros vírus. É importante destacar à população que a realização do teste não é um salvo conduto, um atestado de que está tudo bem. Todos os testes têm limitações metodológicas. No caso da Covid-19, 30% são falso negativo. Então o alerta é que é preciso isolamento, procura por um médico e iniciar o tratamento”.
Remondi esclarece ainda que a identificação da linhagem de qualquer vírus depende de teste de sequenciamento genético, que não é amplamente disponível, e que é muito caro, e que Londrina não tem caracterizado a circulação da variante Ômicron.