O reajuste de até 15,5% nos planos de saúde individual ou familiar foi aprovado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANSS, nesta sexta-feira (27).

Esse é o maior percentual anunciado pela ANSS desde 2000. No passado, no entanto, houve uma redução na mensalidade dos planos de saúde.

O reajuste leva em consideração o custo de manutenção dos serviços pelas operadoras e também a inflação.

Caberá à cada empresa definir qual será o percentual, desde que não ultrapasse os 15,5%.

“Esse reajuste é em cima da inflação e vai trazer um comprometimento muito grande na renda dos usuários. Vale a pena lembrar, que no ano passado, os planos de saúde tiveram uma redução de 8% na mensalidade. Agora, de acordo com a planilha de custos ofertada pelas operadoras para a ANSS, a Agência disse que para poder viabilizar os serviços teria que praticar essa possibilidade de aumento”, explica o economista, Marcos Rambalducci.

Segundo o economista, o reajuste de forma integral pode impactar no número de usuários dos serviços.

“Os planos têm a consciência de que se repassarem esse reajuste ao cliente, eles podem simplesmente não conseguir fazer o pagamento e as empresas também podem perde-los”, ressalta.  

O reajuste é válido para mensalidades do mês de maio deste ano a abril de 2023, mas só pode ser aplicado na data de aniversário do contrato.