Ciência e saúde

Remessa de vacinas recebida por Londrina é 12% menor do que Maringá

08 jul 2021 às 19:48

A remessa de vacinas recebida por Londrina pelo Governo do Estado é 12% menor do que Maringá em números proporcionais à quantidade de habitantes. O levantamento foi feito pela própria Secretaria de Saúde do município, que pediu ao governo a correção no quantitativo.

Os dados estão no site da Secretaria Estadual de Saúde. Maringá, que está vacinando pessoas com mais de 37 anos, recebeu 214 mil doses para primeira aplicação, mas usou 254 mil. Já Londrina, que chegou ao público em geral com mais de 43 anos, aplicou 233 mil doses de 229 mil enviadas. Além disso, proporcionalmente ao número de habitantes, a cidade recebeu 40%, enquanto Maringá contabiliza 52%, o que apresenta uma defasagem de 68 mil doses.

“Se nós tivéssemos com esse mesmo percentual, isso com certeza nos permitiria um avanço maior em relação a faixa etária e é justamente por isso que a gente pactuou no Estado para que houvesse uma equalização na distribuição das doses para que todos os municípios pudessem caminhar mais ou menos da mesma forma”, disse o secretário de Saúde Felippe Machado.

O Paraná deve recebeu nesta quinta-feira (8) mais de 173 mil doses da Pfizer, que serão utilizadas para o avanço da vacinação da população geral por faixa etária. Esse novo lote será distribuído para as Regionais de Saúde e a expectativa é de que já nessa remessa Londrina receba um quantitativo maior de doses e possa avançar na vacinação.

“Tão logo a gente tenha a definição do número de doses que vamos receber, já vamos nos antecipar no planejamento da semana que vem para definir os públicos a serem vacinados”, explicou Machado.

Segundo a Secretaria de Saúde do Município, Londrina está respeitando o cronograma de primeira e segunda doses, deixando separadas as vacinas para a segunda aplicação. “Todos os lotes de vacina já vem vinculados se são para primeiras ou segundas doses e aqui, nós utilizamos somente para primeira dose aquelas que são para essa destinação para não correr o risco que falte vacina para as segundas doses”, disse Machado.