Ciência e saúde

Saúde confirma mais dois casos positivos de varíola dos macacos em Londrina

06 set 2022 às 13:30

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou, nesta terça-feira (6), mais dois casos positivos de varíola dos macacos em Londrina. Os novos casos são de pacientes do sexo masculino, um de 26 anos e outro de 35. Os dois estão em isolamento domiciliar.


Ao todo, a cidade soma oito pessoas infectadas e 52 notificações. 22 já foram descartados e 17 suspeitos estão em isolamento aguardando o resultado do exame. As análises são realizadas em um laboratório de São Paulo. O resultado leva cerca de dez dias para ficar pronto. Segundo o secretário de Saúde, Felippe Machado, a demora não interfere no tratamento.


“A partir da hora que o caso é caracterizado como suspeito, nós tratamos o paciente praticamente como confirmado. O paciente é isolado e monitorado pelas nossas equipes de saúde. Mas evidente que pra quem está com a suspeita é uma angústia esse fato de os exames demorarem cerca de 10 dias”, disse Machado.

 

O Governo Federal informou quer irá realizar a compra de 50 mil doses de vacinas da varíola comum, que também é eficiente contra a varíola dos macacos. Mas ainda não há informação de quantas dessas vacinas devem vir para Londrina, nem quando a vacinação deve começar.


“O que a gente sabe é que essas vacinas em um primeiro momento serão destinadas aos profissionais de saúde, em especial àqueles que estão atuando no atendimento dessa doença. Mas a expectativa é que na sequência, novas vacinas possam ser adquiridas e consequentemente a gente possa ampliar para a população geral, como foi com a Covid", comentou o secretário.


Contágio e sintomas – A transmissão da varíola dos macacos entre humanos acontece, principalmente, por meio de contato pessoal com lesões na pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada ou objetos contaminados por pessoas já infectadas.


A infecção causa erupções na pele que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. A pessoa infectada só deixa de transmitir o vírus quando as crostas desaparecem da pele.  Além das erupções na pele, os principais sintomas são febre, seguido de adenomegalia (gânglios inchados) e dores (muscular e cefaleia).