A vacinação contra Covid-19 em Londrina pode ter alteração. A informação é da assessoria da prefeitura. Nesta segunda-feira (06), o secretário de Saúde, Felippe Machado, dará uma entrevista coletiva para informar como deve ficar a sequência de vacinação na cidade.
A mudança ocorre após a recusa de um lote de vacinas Coronavac, em parceria com a farmacêutica Sinovac, pela Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Assim, não houve distribuição de doses para os municípios.
A interdição cautelar ocorreu no último sábado (04). Assim, ficou proibida a distribuição e uso de lotes que foram envasados em uma fábrica não aprovada na autorização de uso emergencial da vacina.
Um lote, com 338.200 doses do imunizante, estava previsto para chegar no sábado ao Paraná, mas retornou para São Paulo.
O que ocorreu?
Em nota, a agência explicou que, nesse caso, “configura-se em produto não regularizado junto à Anvisa”, necessitando de atuação imediata para “mitigar um possível risco sanitário” à população.
Também em nota, o Instituto Butantan, que distribui a vacina no Brasil, esclareceu que a medida da Anvisa “não deve causar alarmismo”. “Foi o próprio instituto que, por compromisso com a transparência e por extrema precaução, comunicou o fato à agência, após atestar a qualidade das doses recebidas. Isso garante que os imunizantes são seguros para a população”, explicou.
De acordo com a Anvisa, o Instituto Butantan informou, na ultima sexta-feira (3), que o laboratório chinês Sinovac, fabricante da CoronaVac, enviou ao Brasil vacinas envasadas em uma unidade que não foi inspecionada, nem aprovada pela agência brasileira. São 25 lotes com um total de 12.113.934 de doses do imunizante. Outros 17 lotes envasados no mesmo local, com 9 milhões de doses, estão em tramitação de envio e liberação ao Brasil. (Com Agência Brasil)