Ciência e saúde

Variante Ômicron: conheça a máscara ideal para conter transmissão

19 jan 2022 às 19:16

O alto poder de transmissão da variante Ômicron da Covid-19 acende o alerta para a necessidade de redobrar os cuidados para prevenção contra o vírus. Além de manter o distanciamento social, o uso da máscara continua sendo essencial.

De acordo com o médico sanitarista de Londrina, Gilberto Martin, o modelo ideal é a PFF2, ou N95. Para ele, esta é a melhor máscara por fornecer um bom nível de proteção individual e coletivo quando utilizada corretamente, ou seja, bem vedada ao rosto.

“Ela tem na fabricação um tipo de material especifico para impedir a passagem de aerossóis, que são as micropartículas de saliva que a gente elimina e onde estão os vírus. Pelo tipo de tecido, pelo entrelaçamento do tecido, composição e espessura, além do formato anatômico, impede com que esses aerossóis passem no espaço entre a máscara e a pele”, explica.

Segundo o médico, a máscara N95 não pode ser lavada, mas é reutilizável. “O ideal é deixar três dias em repouso para voltar a utilizar novamente, então o ideal é ter algumas para revezar, pelo menos para o período de um mês”, disse.

Em relação à proteção, o médico explica que para o vírus ultrapassar a N95, demora 75 vezes mais do que na máscara de pano, por exemplo. “O recomendo é que se for utilizar a máscara de pano, que seja feita com três camadas de tecido. Mas mesmo assim a proteção é mais baixa. A intermediária é a máscara cirúrgica. Pode-se utilizar também duas máscaras cirúrgicas ou uma cirúrgica e uma de pano por cima”, afirma.