Cotidiano

Bloqueios na região são enfraquecidos no terceiro dia de manifestações

09 set 2021 às 14:37

Uma fila de caminhões parados se formou na PR-445, próximo à Warta, no início da manhã dessa quinta-feira (9). Os motoristas davam continuidade a paralização que começou em sete de setembro, com a promessa de duração de 72 horas. Mas pouco antes das 10h já não havia mais bloqueio e nenhum caminhão parado.

No pátio em frente ao Parque Ney Braga, escolhido como um dos locais de protesto com previsão de três dias, também não havia caminhões parados. Segundo os apoiadores do movimento, o protesto continua, só que os pontos de bloqueio foram liberados durante a chuva, por questões de segurança.

A tenda montada em frete ao Parque Ney Braga continua funcionando como base de apoio para o movimento. Nesse local são preparados os alimentos, que são levados para os manifestantes nos pontos de bloqueio.

Desde que as manifestações começaram muitos caminhoneiros têm criticado os bloqueios, já que são obrigados a aderirem ao movimento, mesmo contra a vontade. 

Até agora o Sindicato da categoria em Londrina não se pronunciou sobre os protestos. A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística publicou uma nota de repúdio contra as paralisações organizadas por caminhoneiros autônomos, alegando que o movimento tem natureza política e nenhuma ligação com as bandeiras e reivindicações da categoria.

Até mesmo o próprio presidente Jair Bolsonaro, que incentivou as manifestações, voltou atrás e pediu, em um áudio que circula nas redes sociais, para que os caminhoneiros deixem de realizar bloqueios, dizendo que as ações podem prejudicar ainda mais a economia.  O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, reforçou o pedido e garantiu a autenticidade do áudio do presidente.

Apoiadores do Governo Federal prometem uma manifestação ainda maior, a partir do dia 15 de setembro. Além dos caminhões, ele querem bloquear as estradas, impedindo o trafego de outros veículos.

Veja a reportagem.