22 de julho. Há um ano, a morte da advogada Tatiane Spitzner, em Guarapuava, chamou a atenção do Brasil todo e ampliou o debate sobre a violência contra a mulher. A data se transformou no Dia de Combate ao Feminicídio no Paraná, voltado a promover reflexões sobre o tema.
Faz um ano que imagens de câmeras de segurança circularam e chocaram o país com a violência empregada pelo marido contra a mulher. As cenas aconteceram em Guarapuava, na região central do Paraná, e antecederam a morte da advogada Tatiane Spitzner, de 29 anos.
Na sequência das agressões na garagem e no elevador, segundo o Ministério Público, Tatiane foi estrangulada e jogada da sacada do 4º andar. O então marido Luis Felipe Manvailer, foi preso horas depois. Ele é a acusado pelo Ministério Público do Paraná por homicídio qualificado por motivo torpe, asfixia mecânica, dificultar a defesa da vítima, além de feminicídio, e irá a júri popular. Esse caso acabou se tornando um marco, mas tantos outros se repetem.
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Em Cascavel, em janeiro deste ano, Solange de Fátima de Andrade, de 29 anos, foi morta pelo marido no bairro São Cristóvão. Os laudos apontaram que a mulher foi espancada antes de ser morta. Israel Rodrigues da Silva Barbosa, que já tinha passagem pela polícia, foi autuado pelo crime qualificado como feminicídio.
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Também em janeiro deste ano, Noeli Rodhen Storch, de 50 anos, foi atingida por golpes de faca, no bairro Parque Verde. O companheiro dela confessou a autoria do crime e disse ter sido motivado por ciúmes.
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Mais recentemente, em junho, Anderson Mateus foi preso no bairro Santa Felicidade, acusado de ser o autor das facadas que deixaram Carol Andrielly Santurio Silva de 25 anos em estado grave. Segundo a polícia, isso aconteceu porque ele não aceitava o término do relacionamento.
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Já neste mês, uma mulher que foi esfaqueada no bairro Pacaembu, acabou morrendo no Hospital Universitário. Um homem foi preso com a faca utilizada no crime.