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Cotidiano

Finados: psicóloga londrinense fala sobre a superação do luto

31 out 2018 às 17:18
Por: Redação Tarobá News

Com a aproximação do Dia de Finados, celebrado no dia 2 de novembro, é mais comum que as pessoas falem de conhecidos e entes queridos que já morreram. É um momento especial para lembrar-se dos que já partiram e também natural refletir sobre a morte. A psicóloga Sephora Cordeiro, do Núcleo Evoluir em Londrina, observa que passar pela experiência de morte de uma pessoa querida é uma vivência muito difícil, mas certamente todos, em algum momento, passarão por uma perda importante.

Nesse sentido, é fundamental que todos tenham a possibilidade de viver o luto, viver o sentimento de tristeza pela morte de alguém.  “É importante que este sentimento seja permitido na vida social, familiar e profissional”, acrescenta a psicóloga. Viver os rituais, como participar do velório, do enterro, ir ao cemitério em datas especiais, como o aniversário da pessoa ou o Dia de Finados, também ajuda no processo de administrar a perda. “São momentos significativos e que ajudam aqueles que perderam o ente querido a organizar emoções e sentimentos”, pontua Sephora.

Além disso, nessas ocasiões é possível estar reunido com pessoas queridas da família e isso gera conforto, acolhimento e contribui para a retomada da vida. Apesar do luto ser um processo individual, ligado à história de vida e valores de cada um, ter amigos e familiares próximos sem dúvida colabora na passagem pelo luto, afirma a psicóloga. A dor pela perda de alguém querido e a forma de enfrentar a morte, lembra ela, é diferente em cada indivíduo, uma vez que esse momento tem relação com a história de vida e cultura de cada um. Pessoas ligadas a uma religião, exemplifica, tendem a lidar melhor com as perdas. Mas isso não é uma regra. “É preciso ter claro que algumas pessoas são emocionalmente frágeis e podem até desenvolver uma depressão pela sua dificuldade de aceitar a morte, lidar com o luto e retomar a rotina”, avalia.

Sob a ótica da psicologia, o luto tem algumas fases: negação, raiva, negociação, depressão e aceitação. “Não tem como prever um tempo de duração de cada fase, pois cada indivíduo vai reagir de uma forma, dependendo também do vínculo com a pessoa que morreu. Familiares e amigos precisam estar atentos para que o luto demorado não caminhe para uma depressão”, alerta Sephora.

E para ajudar alguém a superar essa dor a receita é acolhimento, empatia e respeito. “São alguns dos sentimentos fundamentais para apoiar alguém que está em processo de luto”, garante a profissional. Segundo ela, é preciso estar sensível ao sofrimento do outro para poder acolher e, inclusive, dependendo da condição, encaminhar essa pessoa para tratamento com profissionais da psicologia. E, se for o caso, sugerir um tratamento conjunto com um psiquiatra.

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Sephora ainda pontua que o luto é diferente quando a morte é inesperada. Nesses casos é mais difícil do sofrimento ser superado. “Quando temos uma pessoa doente por muito tempo ou por uma doença grave é possível ir se ‘preparando’ para quando aquela pessoa nos deixar. No entanto, quando se perde alguém inesperadamente e de forma violenta, causa mais sofrimento e dificulta a superação”, lamenta.

A psicóloga lembra ainda que muitas vezes a morte é vista como um tabu, principalmente na cultura ocidental. “Nas religiões e crenças ocidentais a morte é vista com muito pesar e dor, algo misterioso e até mesmo inaceitável. É um assunto que ninguém quer falar. E traz sofrimentos e questionamentos que não conseguimos resolver”.  Mas morrer é tão natural da vida quanto nascer e crescer. E em algumas culturas a morte é vista com mais naturalidade, com rituais mais leves e até alegres. O fato é que a dor da perda de um indivíduo é universal.


Com assessoria de imprensa

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