Cotidiano

Investimentos na Central de Materiais consolidam avanços importantes no Huop

06 ago 2020 às 10:46

São cerca de 1,5 mil itens que são desinfectados e esterilizados diariamente no Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop). Quem é responsável por esse processo é a Central de Materiais, conhecida como coração do hospital, local onde saem todos os objetos que são utilizados, desde um simples procedimento na ala da enfermaria, até um procedimento mais complexo no Centro Cirúrgico. “A rotina envolve desde o recolhimento desses materiais nos setores, a separação, de onde vem, se precisam ser isolados, se suportam calor, o que precisa ser desinfectado e o que, além disso, vai ser esterilizado também”, afirma a coordenadora da Central de Materiais, Carmen Lucia Braibante.

Recentemente o setor ganhou novos equipamentos, que foram entregues durante a visita do deputado estadual, Gugu Bueno (PL), representando o deputado federal Fernando Giacobo (PL), que viabilizou a emenda parlamentar, ainda no ano de 2017. Os equipamentos que devem ser instalados neste segundo semestre,  foram entregues: 02 autoclaves, 02 ultrassônicas e 01 secadora de traqueia. Investimentos que eram aguardados há mais de dez anos pela instituição. “A vinda desses equipamentos representa um ganho para o hospital, em relação à efetividade do serviço”, enfatiza o diretor administrativo do Huop, Rodrigo Barcella.

Dentre os equipamentos entregues, as autoclaves, que realizam a esterilização dos materiais, eram um dos mais esperados pelas equipes. “As autoclaves são muito importantes, pois elas são responsáveis pela esterilização. Com ela conseguimos controlar o tempo e a temperatura, que é necessária para cada tipo de material, para que possa ser esterilizado com segurança”, explica Carmen.

A esterilização é o último processo antes do material ser embalado e voltar a ser utilizado. Antes disso, ele passa pela primeira desinfecção. “Nesse momento também é controlado a temperatura, conforme o tipo de material”, diz. Logo após, o material é então levado para outra sala onde é verificado com uma lupa se o processo de desinfecção foi eficaz. “Alguns materiais exigem cuidado e outros precisam até mesmo ser desmontados para que tenha uma higienização completa”, comenta. Sendo assim, o processo de desinfecção e esterilização, que demora em média de 3 a 4 horas, pode demorar até 6 horas. “Para cada tipo de material é preciso um cuidado diferente, e para todos que utilizamos uma temperatura maior, como na esterilização, é necessário também aguardar para que volte a temperatura ambiente, e só então, é embalado e reutilizado. Cada etapa, exige muito cuidado nos detalhes”, enfatiza.

De acordo com Carmen, o processo em alguns momentos é separado por setores. Com os leitos de isolamento, como na Ala Covid-19, a coleta dos materiais é realizada em um período específico. “O material é totalmente contaminável e por isso, o cuidado é redobrado. Nesse momento, é realizado apenas a higienização desses objetos oriundos do isolamento, com o setor fechado e a equipe segura com o Equipamento de Proteção Individual, sem contato com demais objetos externos”, explica. “É um trabalho importante para todo o hospital e que exige muito cuidado. Os equipamentos novos era algo que esperávamos há um tempo, pois são essenciais durante todo o processo”, finaliza Carmen.


Assessoria