Cotidiano

Sem auxílio emergencial, especialistas preveem 2021 difícil para os municípios

30 dez 2020 às 14:34

Se a perspectiva da chegada da vacina contra o coronavirus é motivo de otimismo para 2021, por outro lado, o panorama político não é dos mais animadores.

Sem recursos extras para os municípios e com o fim do pagamento do auxílio emergencial, especialistas preveem um ano complicado, em que os prefeitos terão dificuldade para equilibrar as contas.

Um problema mundial de saúde, que afetou a economia e, ainda, com influência política. Para o sociólogo Ronaldo Baltar, se ficou algo de lição, foi o fortalecimento do engajamento, a demonstração de força e a organização da sociedade civil num momento de crise. 2020 foi um ano de muitos testes.

O analista político Elve Cenci acredita que a pandemia teve influência direta no resultado das eleições municipais em Londrina.

E o que esperar de 2021? Tudo indica que será um ano ainda mais difícil. Apesar da crise econômica, o auxílio emergencial não deve ser prorrogado e não há indicação de recursos extras para os municípios. Ou seja, tudo indica que as prefeituras vão ter que trabalhar com orçamento apertado.

O ano termina e 2021 deve começar ainda com essa mesma expectativa: a aprovação e início da vacinação contra o coronavírus no país. Um alívio pra saúde. No entanto, para Ronaldo Baltar, no cenário político e econômico, o otimismo não é o mesmo.

Em meio à tudo isso, Elve Cenci diz que o governador Ratinho Júnior sai mais fortalecido, enquanto começa a corrida presidencial para 2022, com Jair Bolsonaro podendo ter a imagem afetada por decisões polêmicas em relação à pandemia. Ou seja, melhor se preparar para o que vem por aí.