Todos os locais
Todos os locais

Selecione a região

Instagram Londrina
Instagram Cascavel
Economia
Brasil

Acordo gera oportunidades para comércio de bens, serviços e turismo

A avaliação é da Confederação Nacional do Comércio
06 dez 2024 às 15:36
Por: Agência Brasil
Foto: Ricardo Stuckert / PR

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) celebrou a conclusão do acordo entre o Mercosul e a União Europeia (UE), avaliando que ele levará ao fortalecimento das relações comerciais e gerar novas “oportunidades econômicas e a consolidação de laços históricos e culturais entre os blocos”. 


O acordo, firmado nesta sexta-feira (6), estabelece uma das maiores áreas de integração econômica do mundo, abrangendo um mercado de mais de 750 milhões de consumidores, com participação de 17% da economia global e 30% das exportações mundiais de bens.


O presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, disse que a entidade apoia iniciativas que promovam a competitividade do setor produtivo brasileiro, fomentando a sustentabilidade e a inovação. Segundo Tadros, a CNC teve participação ativa nas tratativas, defendendo os interesses do setor de comércio de bens, serviços e turismo brasileiro.


“O acordo reflete o compromisso com o desenvolvimento sustentável, promovendo práticas que conciliam crescimento econômico e preservação ambiental, essenciais para garantir um futuro promissor às próximas gerações”, disse. “Esse acordo abre novos horizontes para nossas empresas, promovendo maior competitividade, acesso a mercados globais e oportunidades de negócios para os setores de bens, serviços e turismo”, concluiu.


ApexBrasil

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) também avalia que, com a liberalização do comércio entre Mercosul e a UE, os mercados europeus podem recuperar sua importância na pauta exportadora brasileira.

Outras notícias

Setor produtivo critica cautela do BC e cobra início do corte de juros

Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 2

BC mantém a Selic a 15%, o maior patamar em quase 20 anos


Apesar de a UE ser o segundo maior parceiro comercial do Brasil, com um comércio de mais de R$ 90 bilhões em 2023. Dados da inteligência de mercado da ApexBrasil, entre 2003 e 2023, mostram que a participação do bloco nas exportações do país caiu de 23% para 13,6%. Conforme a agência, isso é resultado do aumento do comércio com o Leste Asiático, destacadamente com a China, principal parceiro comercial no país.


Segundo o presidente da Apex, Jorge Viana, o acordo retoma a importância desse comércio bilateral e é uma oportunidade para diversificação e agregação de valor aos produtos brasileiros exportados.

“O acordo entre o Mercosul e a União Europeia envolve 25% da economia global e 780 milhões de pessoas.


É um acordo estratégico, para o qual o presidente Lula contribuiu decisivamente, desde o lançamento das negociações em seu primeiro governo até sua diplomacia presidencial ativa nesse mandato, tendo visitado líderes do Mercosul e da União Europeia. Graças a esse esforço, o Brasil poderá aproveitar as mais de 1.800 oportunidades de curto prazo para o bloco que a ApexBrasil mapeou, com destaque para uma ampla gama de produtos, como café, milho, suco de laranja, mel natural, aviões, calçados, móveis de madeira, entre muitos outros”, afirmou Viana.



CNI

A indústria também se manifestou a respeito do acordo. Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a iniciativa é benéfica para a diversificação das exportações da indústria brasileira, fortalecendo a competitividade do Brasil em nível global, com a ampliação da base de parceiros comerciais.


Nesta sexta-feira, os chefes de Estado do Mercosul e a representante da UE, Ursula von der Leyen, anunciaram a que foi firmado o acordo de livre comércio para redução das tarifas de exportação entre os países que compõe esses mercados. As negociações se arrastavam há 25 anos.


O acordo foi anunciado em entrevista à imprensa em Montevidéu, no Uruguai, onde ocorre a 65ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul.


Apesar das negociações terem sido encerradas, ainda é necessário que o acordo seja assinado. Os textos negociados passarão por revisão jurídica e serão traduzidos para os idiomas oficiais dos países. Em seguida, o acordo precisa ser aprovado internamente em cada uma das nações. Não há prazo para a finalização desse processo.

Veja também

Relacionadas

Economia
Imagem de destaque

Beneficiários com NIS final 1 recebem Auxílio Gás nesta quarta-feira

Economia
Imagem de destaque

Caixa começa a pagar Bolsa Família de dezembro

Economia

Preço da cesta básica de alimentos cai em 24 capitais, diz pesquisa

Economia

Brasil registra recorde com 4,6 milhões de pequenos negócios em 2025

Mais Lidas

Brasil e mundo
Brasil

CCJ do Senado aprova fim da escala 6x1 e prevê jornada de 36h semanais

Cidade
Londrina e região

Alerta de sequestro em Londrina era desentendimento comercial, confirma PM

Cidade
Londrina e região

Polícia Civil deflagra operação que investiga contratação ilegal no transporte de Londrina

Cidade
Londrina e região

Cerco policial prende dois suspeitos após roubo com agressão no bairro do Limoeiro

Cidade
Londrina e região

Moradores se mudam de chácara por medo após invasão de homem em Londrina

Podcasts

Podcast Pod ABC | EP 1| História do Nuselon | Pra. Telcia Oliveira

Podcast Café Com Edu Granado | EP 42 | A Comunicação Liberta | Jeniffer Koyama

Podcast Falando de Gestão | EP 40 | A Importância da Capacitação Profissional | Ricardo Matsumoto

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.