Todos os locais
Todos os locais
Economia
Brasil

Alta da Selic estava prevista desde o fim do ano passado, diz Haddad

Segundo ministro, Galípolo executou medidas indicadas em dezembro
20 mar 2025 às 09:58
Por: Agência Brasil
Foto: José Cruz/Agência Brasil

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de elevar a Taxa Selic (juros básicos da economia) de 13,25% para 14,25% ao ano estava prevista desde o fim do ano passado, disse nesta noite o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, cumpriu as medidas que indicou em dezembro.


”Esse aumento [de juros], na verdade, teve um guidance no final do ano passado. Isso que aconteceu. Teve um guidance, o presidente do Banco Central [Gabriel Galípolo] disse em entrevista coletiva que o guidance seria observado”, declarou Haddad ao deixar o ministério.


No jargão do mercado financeiro, guidance representa um indicativo das direções a serem seguidas por uma empresa ou instituição financeira.


Na reunião de dezembro, a última sob a gestão de Roberto Campos Neto, o Banco Central tinha indicado que faria duas elevações de 1 ponto percentual na Selic em janeiro e em março. Esse guidance tinha vindo tanto no comunicado emitido após a reunião do Copom como da ata do encontro, uma semana mais tarde.


Outras notícias

Fim de isenção a títulos privados não prejudicará produtor, diz Haddad

Audiência sobre aumento do IOF com Haddad é encerrada após tumulto entre deputados

Banco Central prepara alternativa à poupança para financiar imóveis

Haddad disse que só fará mais comentários sobre a decisão do Copom após ler a ata do comitê, prevista para ser publicada na próxima terça-feira (25). No comunicado emitido após a reunião de hoje, o BC informou que deverá elevar a Selic na reunião de maio, mas em menor ritmo.


“Diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, da elevada incerteza e das defasagens inerentes ao ciclo de aperto monetário em curso, o Comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, um ajuste de menor magnitude na próxima reunião”, destacou o texto.


Críticas

A decisão do Copom provocou críticas dentro do próprio PT. Em postagem na rede social X (antigo Twitter), o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do partido na Câmara, escreveu que a decisão trará prejuízos para a economia.


“Essa política monetária é um equívoco com impactos nefastos para a economia brasileira e também para a questão fiscal no nosso país. Cada 1% a mais na taxa básica de juros, temos um aumento de gastos com juros da dívida de algo em torno de R$ 50 bilhões. O mercado defende ajuste fiscal, mas ao mesmo tempo pressiona por uma política monetária que causa um verdadeiro rombo nas contas públicas”, escreveu o deputado, tradicional crítico dos juros altos.

Veja também

Relacionadas

Tarobá Cidade
Imagem de destaque

Entenda os possíveis impactos da decisão do governo de taxar LCIs e LCAs

Economia
Imagem de destaque

Indústria recua em nove locais pesquisados pelo IBGE

Economia

STF suspende julgamento sobre revisão da vida toda

Economia

BC prepara alternativa à poupança para financiar imóveis

Mais Lidas

Cidade
Londrina e região

Pessoas protestam contra confronto que terminou com a morte de um jovem em Londrina

Cidade
Cascavel e região

Caminhão que serviu de moradia para dono por uma semana é retirado de lavoura na BR-277

Cidade
Londrina e região

Motociclista morre e outro fica gravemente ferido em acidente na zona rural de Tamarana

Cidade
Londrina e região

Visita de princesa do Japão deve alterar trânsito em diversas ruas de Londrina

Cidade
Londrina e região

Morre segundo motociclista vítima de acidente na zona rural de Tamarana

Podcasts

Podcast Heróis e Vilões | EP 11 | PEL II | Dentro dos Muros | Michel Hildebrand

Podcast HONPAR Mais Saúde | EP 2 | Faculdade HONPAR

Podcast Café com Edu Granado | EP 16 | Autoconhecimento, Fé e Propósito | Rafael Lago

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.