Todos os locais
Todos os locais

Selecione a região

Instagram Londrina
Instagram Cascavel
Economia

Dólar sobe 0,69% e alcança os R$ 3,28 com aversão ao risco no exterior

15 mar 2018 às 17:50
Por: Estadão Conteúdo

Um movimento de aversão ao risco nos mercados globais manteve o dólar em alta consistente ante o real durante toda a sessão de negócios desta quinta-feira, 15. Os temores em torno da postura protecionista nos Estados Unidos e a cautela antes da decisão de política monetária do país foram dois dos principais fatores a incentivar posicionamentos mais conservadores, com investidores reduzindo a exposição aos países emergentes e exportadores de commodities, como o Brasil. As batalhas envolvendo Estados Unidos e Rússia, em meio a sanções e investigações, foram outro motivo de cautela.

Como resultado desse cenário, o dólar se aproximou do teto informal dos R$ 3,30, no qual não opera desde o final de 2017. No mercado à vista, a divisa norte-americana fechou em alta de 0,69%, cotada a R$ 3,2865, maior valor desde 9 de fevereiro. Na máxima, chegou aos R$ 3,2971 (+1,02%).

"Foi um dia clássico de aversão ao risco. Os assuntos que estão em discussão, principalmente no que diz respeito ao protecionismo, acertam os países emergentes na veia. Por isso que vimos uma queda generalizada dessas moedas", disse Bruno Foresti, gerente de câmbio da corretora Ourinvest.

Para o gerente, a possibilidade de o dólar superar o teto psicológico dos R$ 3,30 nos próximos dias não necessariamente será duradoura, uma vez que o quadro americano ainda é de bastante indefinição. Internamente, ele vê um cenário bem equacionado no curto prazo, com o Banco Central promovendo a rolagem integral de vencimentos de swap cambial, inclusive oferecendo hedge para o período eleitoral, cujo potencial de criar volatilidade é significativo.

Nos Estados Unidos, os temores giraram em torno de especulações sobre a continuidade das medidas protecionistas dos EUA, que poderiam incluir a imposição de tarifas a produtos chineses no valor de US$ 60 bilhões. Ontem, o governo americano informou que deseja reduzir o déficit comercial com a China em US$ 100 bilhões. À tarde, o humor dos investidores em Nova York foi afetado por um relato de que a Justiça americana intimou empresas do presidente Donald Trump a entregar documentos sobre a Rússia pelo conselheiro especial Robert Mueller, que lidera as investigações da suposta interferência do Kremlin na eleição de 2016.

Veja também

Relacionadas

Economia
Imagem de destaque

Governo reduz para R$ 7,7 bi congelamento de despesas no Orçamento

Economia
Imagem de destaque

Dólar supera R$ 5,40 em meio a ajustes externos e tensão política

Economia

Tarifaço continua a afetar 22% das exportações, diz Alckmin

Economia

Gás gratuito chega a 1 milhão de famílias a partir de segunda-feira

Mais Lidas

Cidade
Londrina e região

Comércio de Londrina divulga horário especial de Dezembro para as festividades

Brasil e mundo
Brasil

Casal é investigado por gravar filme pornô em moto aquática

Cidade
Londrina e região

Tremor de terra de magnitude 2,5 é registrado em Assaí e sentido em Londrina

Cidade
Londrina e região

Obra da Sanepar vai interromper abastecimento de água em Cambé neste domingo

Brasil e mundo
Brasil

Bolsonaro é preso preventivamente em Brasília

Podcasts

Podcast Conversa com Nassif | EP 9 | Performance e Longevidade Masculina | Dra. karina Ancioto e Dr. Heitor Andrade

Podcast PodGuest | EP 17 | Celebrando Laços: Campanha de Natal Morana | Patricia Melo

Podcast Café Com Edu Granado | EP 39 | Combate ao Desperdício de Alimentos | SESC Mesa Brasil

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.