Todos os locais
Todos os locais
Economia

Mercosul fecha acordo de compras governamentais

22 dez 2017 às 06:50
Por: Estadão Conteúdo

Depois de duas décadas de negociação, os quatro países do Mercosul assinaram nesta quinta-feira, 21, um acordo de compras governamentais que permitirá às empresas instaladas no bloco participar de licitações dos governos de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai em condições de igualdade com os fornecedores locais. Depois de alguma resistência do Paraguai, o protocolo foi assinado na reunião de cúpula do bloco, nesta quinta-feira em Brasília.

Por causa dos acertos de última hora, o acordo não foi assinado durante a reunião. A formalidade aconteceu logo depois, durante o almoço de encerramento. O presidente Michel Temer anunciou a assinatura quando os convidados já estavam diante de pratos de bacalhau.

O acordo prevê que, na compra de bens e serviços acima de R$ 500 mil e de obras públicas acima de R$ 200 milhões, as licitações devem ser abertas para os países do Mercosul. Isso deverá dar mais transparência aos processos públicos de aquisição e estimular uma aproximação de normas técnicas de produtos e procedimentos dentro do bloco, segundo ressaltou o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Jorge Arbache.

O mercado de compras públicas nos países sócios do Brasil no Mercosul é de US$ 80 bilhões, mas o acordo abrange só uma parcela desse valor. Isso porque governos estaduais e municipais, além de empresas estatais, ficaram de fora. O mercado aberto para as empresas brasileiras é da ordem de R$ 15 bilhões e, na via inversa, o Brasil oferecerá acesso a compras que somam perto de R$ 40 bilhões.

O Paraguai apresentou proposta que ficou aquém do esperado pelos sócios. Pelo arranjo feito nesta quinta-feira, o país ingressará no acordo por um ano. Depois, precisará melhorar sua oferta.

O protocolo de compras governamentais reforça o viés econômico que voltou ao Mercosul. Neste ano, foi assinado também um acordo de proteção de investimentos. Com isso, foi corrigida situação de um certo atraso, já que o Brasil, por exemplo, já tinha esse tipo de acordo com terceiros países. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Veja também

Relacionadas

Economia
Imagem de destaque

Zanin prorroga prazo para conclusão de acordo sobre desoneração

Economia
Imagem de destaque

Presidente da Febraban defende bloqueio de cartões para pagar apostas

Economia

Indústria cria menos vagas de trabalho, mas paga salários mais altos

Economia

Haddad descarta novo adiamento de acordo sobre reoneração da folha

Mais Lidas

Cidade
Londrina e região

Duas pessoas morrem após grave acidente na PR-323, zona norte de Londrina

Cidade
Londrina e região

Polícia identifica vítima alvejada em carro na zona leste de Londrina

Cidade
Londrina e região

Casal de Londrina morre após um grave acidente ocorrido na PR-444 em Mandaguari

Cidade
Londrina e região

Motorista é alvejado, perde o controle de carro e morre na zona leste de Londrina

Cidade
Londrina e região

Alunos em aula diferente de geografia foram os primeiros a avistarem corpo no Lago Igapó

Podcasts

VEJA

Podcast - Por Trás das Câmeras - EP6 - Conheça a história de Maika Martins

INOVAÇÃO

28-08-24 Podcast - ECO.TIC'NOVA - EP17 - Jean Tiago Baena (Chess IT)

INOVAÇÃO

28-08-24 Podcast - ECO.TIC'NOVA - EP16 - Vinicius Cestari (Clubmed)

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.