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Projeção para dívida bruta em dezembro é de 76,1% do PIB, diz diretor do BC

28 dez 2017 às 12:25
Por: Estadão Conteúdo

O Banco Central prevê que a dívida bruta deve fechar o ano de 2017 em montante equivalente a 76,1% do Produto Interno Bruto (PIB). A expectativa indica forte aumento no último mês do ano, já que o indicador terminou novembro em 74,4% do PIB. A previsão anterior, feita em setembro, indicava 76,2% do PIB.

Diante da grande diferença entre o número previsto para dezembro e o observado em novembro, o chefe adjunto do Departamento de Estatísticas do BC, Renato Baldini, explicou que o número leva em conta principalmente a previsão de cumprimento da meta do ano - não há previsão do BC para o resultado primário incluída na estimativa.

"O resultado primário abaixo da meta para o ano explica a projeção de alta da dívida bruta", disse Baldini. O setor público tem como meta déficit primário de R$ 163,1 bilhões neste ano e o acumulado em 11 meses é resultado menos pior que o objetivo: déficit de R$ 78,261 bilhões. "Se o resultado fiscal de dezembro for melhor, a dívida será algo menor", completou.

Já a dívida líquida do setor público deve fechar o ano em 52,6% do PIB. Em novembro, a dívida líquida somou 51,1% do PIB. A última previsão para o indicador do ano foi feita em setembro, quando o BC esperava 53,6% do PIB. Segundo Baldini, a depreciação cambial observada nos últimos meses explica a redução da previsão para a dívida líquida, já que o Brasil é credor em moeda estrangeira.

Swap cambial

A queda da taxa Selic e a inflação menor têm reduzido o gasto do governo federal com juros da dívida. A diminuição da despesa, porém, poderia ser maior se não fosse o impacto das operações de swap cambial - transação que também gera impacto na conta de juros.

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Sem os swaps, a conta de juros teria somado R$ 444 bilhões nos 11 primeiros meses de 2016 e teria caído expressivamente para R$ 376 bilhões de janeiro a novembro de 2017. Os números foram informados por Renato Baldini.

O swap cambial é uma operação feita pelo Banco Central com o mercado financeiro. Nela, BC e investidores trocam taxas: um lado oferece a variação cambial e o outro paga com juros. Essa transação gerou ganho financeiro de R$ 71,7 bilhões nos 11 primeiros meses de 2016 ao BC. Em igual período de 2017, o ganho caiu drasticamente para R$ 8,5 bilhões.

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