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Paraná é o segundo que mais forma em universidades estaduais

26 dez 2017 às 08:32
Por: Redação Tarobá News
Foto: AEN -

Em 2016, cerca de 12 mil estudantes concluíram a graduação nas sete instituições de ensino superior (IES) pertencentes ao Governo do Paraná. Isto coloca o Estado como o segundo do Brasil que mais forma alunos em universidades estaduais, atrás apenas de São Paulo (26 mil), que tem 71 escolas superiores administradas pelo governo estadual. Os dados são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e da Secretária de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Do total de concluintes em instituições de ensino superior estaduais do Paraná, em torno de 7 mil fizeram cursos de bacharelado, quase 4 mil de licenciatura e menos de 100 optaram por tecnólogos. Para o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, a procura pela graduação se deve à qualidade do ensino. “Todas as nossas universidades são bem avaliadas em rankings nacionais e internacionais, o que atrai não só alunos paranaenses, mas também de outros locais do Brasil. Cerca de 25% dos alunos são de fora”, destaca.

Gomes também ressaltou que a qualidade e os reconhecimentos são decorrentes dos investimentos em educação feitos pelo Governo do Estado. “Destinamos 35% das correntes líquidas para a área, sendo que 6% vão para o ensino superior. Isso faz com que o Paraná seja o segundo do Brasil que mais destina recursos para formar estudantes e fortalecer o ensino”, complementa.

Um dos últimos reconhecimentos ocorreu em novembro. A Quacquarelli Symonds, uma editora do Reino Unido responsável por classificações anuais de instituições de ensino superior, apontou que as universidades estaduais de Londrina, Maringá, Ponta Grossa e do Oeste do Paraná estão entre as 200 melhores do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O levantamento levou em consideração indicadores como número de docentes com PhD, reputação, artigos publicados por pesquisadores e programas de pós-graduação.

OFERTA – Além daquelas reconhecidas pela editora inglesa, o Paraná conta com outras três instituições de ensino superior – as universidades estaduais do Centro-Oeste (sede em Guarapuava), do Norte do Paraná (sede em Jacarezinho) e Estadual do Paraná (sede em Paranavaí).

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Hoje, há aproximadamente 72 mil alunos matriculados nas universidades do Estado, que oferecem 378 cursos nas modalidades presencial e a distância.

Medicina, como no restante do Brasil, é o curso mais procurado em quatro das sete. Odontologia, Direito, Psicologia, Cinema e Enfermagem vêm em seguida.

O médico Tarcísio Dornelles, 24 anos, é um dos profissionais que passaram por uma instituição estadual de ensino superior paranaense. Formado em medicina na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), nos Campos Gerais, ele conta que a estrutura foi um diferencial em sua formação.

“Gostei bastante da qualidade, pois desde que entrei, em julho de 2011, encontrei laboratórios bem equipados para atender os alunos”, conta. “Também acompanhei o crescimento do hospital universitário, que foi outro diferencial para a nossa formação”, complementa.

Dornelles também citou a qualificação dos professores dos cursos como um ponto positivo da graduação. “A maioria deles é mestre ou doutor, o que melhorou ainda mais o processo de ensino-aprendizagem”, relata.

Atualmente, 93% dos professores das universidades estaduais têm mestrado ou doutorado e a maioria está concentrada no interior do Estado. O Paraná é o segundo do Brasil com mais professores com esta qualificação fora da Capital, atrás apenas de Minas Gerais. O dado é do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

SALÁRIO - Estudo divulgado no primeiro semestre deste ano pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico aponta que no Brasil uma pessoa com ensino superior pode ter aumento de 156% no salário. “Esse dado mostra que nossas políticas voltadas à promoção do ensino superior influenciam positivamente e melhoram a qualidade de vida da população”, acrescenta o secretário João Carlos Gomes.

(AEN)

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