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Dívida do Corinthians aumentou em R$ 1 bilhão nos últimos 9 anos; veja evolução

05 set 2024 às 16:16

Corinthians é atualmente um dos clubes mais endividados do Brasil. Segundo levantamento do Os Donos da Bola nesta quinta-feira (5), o Timão tem uma dívida avaliada em R$ 1,4 bilhão em 2024, com um aumento de R$ 1 bilhão nos últimos nove anos.


A dívida do Corinthians em 2007, quando o clube caiu para a Série B do Brasileirão, era de R$ 100 milhões. À época, o presidente era Andrés Sánchez.


Cerca de 10 anos depois, após o momento de glória do Timão com as conquistas da Libertadores e do Mundial de Clubes, o Corinthians atingiu uma dívida de R$ 453 milhões, sob a gestão de Roberto de Andrade.


Andrés Sánchez voltou ao poder em 2018 e Duílio Monteiro Alves assumiu a presidência a partir de janeiro de 2021.


No período entre 2015 e 2024, a dívida do Timão mais do que dobrou. Saiu de R$ 453 milhões para o atual valor de R$ 1,4 bilhão.


Um dos motivos para o aumento significativo das dívidas foi a construção da arena. Segundo balanço financeiro divulgado pelo clube no início do ano, a dívida pela Neo Química Arena é de R$ 703,1 milhões.

Este é um dos grandes desafios das gestões do Corinthians, que buscam alternativas para quitar o estádio. Em junho deste ano, a torcida organizada Gaviões da Fiel desenvolveu uma campanha para arrecadar recursos e ajudar no pagamento da arena.


A ‘vaquinha’ da torcida tem como objetivo pagar parte do financiamento feito pelo Corinthians com a Caixa Econômica Federal para a construção da Neo Química Arena, inaugurada em 2014.


Dívida do Corinthians - 2007 a 2024


2007 - R$ 100 milhões (gestão de Andrés Sánchez)

2011 - R$ 178 milhões (gestão de Mário Gobbi)

2015 - R$ 453 milhões (gestão de Roberto de Andrade)

2018 - R$ 477 milhões (gestão de Andrés Sánchez)

2020 - R$ 957 milhões (gesttão de Duílio Monteiro Alves)

2024 - R$ 1,4 bilhão (gestão de Augusto Melo)