A Cadillac confirmou no final de agosto que assinou com o mexicano Sergio Perez e o finlandês Valtteri Bottas como a dupla de pilotos para a temporada de 2026 da Fórmula 1. Agora, a última opção do brasileiro como titular na categoria seria na Alpine.
A cada semana que passa, o nome de Felipe Drugovich ganha mais força no paddock como companheiro de Pierre Gasly em no próximo ano. A equipe francesa, em processo de reconstrução e pressionada por resultados, pode ser a oportunidade perfeita para que ele finalmente estreie como piloto titular.
Reestruturação da Alpine
A Alpine vive uma crise dentro e fora das pistas. Em 2025, a equipe ocupa a última posição do Mundial de Construtores com apenas 20 pontos, além de ter sofrido mudanças bruscas no comando: a saída de Oliver Oakes após o GP de Miami abriu espaço para François Provost na liderança do grupo Renault, Steve Nielsen como novo diretor-geral e o retorno de Flavio Briatore como chefe interino.
No grid, Franco Colapinto não conseguiu marcar pontos e deve se despedir da equipe após Abu Dhabi. As opções internas, como o reserva Paul Aron, parecem não convencer, enquanto Yuki Tsunoda também já foi cogitado. E é aí que o brasileiro ganha força.
Por que Drugovich pode ser a escolha certa
Aos 25 anos, Drugovich reúne um pacote interessante: campeão da F2, experiência em simuladores e em diferentes categorias. Neste ano, o brasileiro correu pela segunda vez em sua carreira as 24 Horas de Le Mans e ainda participou do E-Prix de Berlim, na Fórmula E, no lugar de Nick De Vries.
Para Alpine, que precisa de consistência e de um nome capaz de apoiar Pierre Gasly até 2028, o brasileiro pode ser a solução. Mais preparado do que Aron, o piloto brasileiro também participou do treino livre 1 para o GP da Hungria neste ano, fora os teste de pré-temporada da F1 no Bahrein.