Após estrear nas 24 Horas de Le Mans, Dudu Barrichello encara mais um momento marcante em sua primeira temporada no Mundial de Endurance (FIA WEC): correr em casa, nas 6 Horas de São Paulo.
O piloto da Racing Spirit of Léman, que pilota um Aston Martin Vantage AMR LMGT3, falou sobre os desafios de adaptação ao novo formato e à rotina do endurance, especialmente após sua passagem pela Stock Car.
“Tem sido muito legal. É lógico que é uma diferença muito grande sair da Stock Car e vir para o WEC. Na Stock sou só eu dentro do carro, a posição é como eu quero, o setup é como eu quero. Aqui tem outros dois caras, a gente precisa se adaptar e ser flexível. Às vezes você faz um ótimo trabalho e tem só um terço do trabalho feito, porque depende de outros. E isso pode ser difícil”, explicou.
Apesar das dificuldades, o paulista de 23 anos destacou a confiança que tem no trabalho coletivo da equipe e acredita que os resultados positivos virão com os seus companheiros do Aston Martin #10 Derek Deboer e Valentin Hasse Cut.
“Eu confio bastante nos meus companheiros. A gente tem tido muito potencial, mas infelizmente pouco resultado. Tomara que a gente consiga traduzir esse potencial em bom resultado, e em boa hora", comentou.
Filho do ex-piloto de Fórmula 1 Rubens Barrichello, Dudu conhece como poucos os bastidores de Interlagos, uma pista que está literalmente no seu quintal.
“É sensacional. Ainda não andei no carro, mas acho que quando eu andar que vou sentir ainda mais. No track walk já foi super bacana ver a casa da minha bisa e saber que meu pai cresceu aqui, que a história dele foi feita aqui. Eu só espero poder deixá-los orgulhosos", finalizou.