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Schumacher encerrou jejum de 21 anos da Ferrari com tricampeonato no Japão em 2000

03 abr 2025 às 08:38

Foram 7.762 dias, ou melhor, 21 anos que a Ferrari não via um piloto com o Cavallino Rampante estampado em seu peito ser campeão mundial na Fórmula 1. Isso até Michael Schumacher conquistar o tricampeonato mundial em 2000, após duas derrotas para a McLaren e Mika Häkkinen em 1998 e 1999. 


A Ferrari foi campeã de construtores em 1982, 1983 e 1999, mas em nenhum desses anos o time viu um piloto rosso ser campeão. A última vez que isso aconteceu foi em 1979, quando Jody Scheckter bateu Gilles Villeneuve e levou o caneco para casa com sete pontos de vantagem para o seu companheiro de equipe. 


A longa e demorada espera dos tifose acabou no dia 8 de outubro de 2000 com um homem que já estava meio que desacreditado dentro da equipe: Michael Schumacher. 



A decisão em Suzuka


Michael Schumacher chegou no Japão com 8 pontos de vantagem para Mika Häkkinen e com diversas possibilidades de ser campeão. Dois titãs em buscas do segundo título mundial e o “Barão Vermelho” com a vantagem sobre o “Finlandês Voador”. 


O alemão conquistaria o título caso de vitória vencesse, mesmo com o piloto da McLaren em segundo. Com um segundo lugar, o ferrarista seria campeão se Mika não vencesse. Se terminasse em terceiro, Schumacher levaria o tri Häkkinen ficasse de quinto para trás. 


Schumi fez a pole, mas Häkkinen tomou a ponta imediatamente e colocou Schumacher na defensiva. Incapaz de manter sua posição na primeira curva, o alemão só pôde assistir enquanto a McLaren assumia uma liderança.


A corrida não foi uma luta ferrenha entre os dois pilotos e sim um show de estratégia da Ferrari para cima da McLaren. No primeiro pit stop, a Ferrari colocou um pouco mais de gasolina no tanque do alemão, que só foi fazer a segunda parada na volta 40, três depois do finlandês. 


Schumacher fez volta rápida, atrás de volta rápida e o “Barão Vermelho” abriu a vantagem necessária para sair na frente do finlandês quando parasse. Schumi administrou a vantagem e na volta 53, venceu sua oitava corrida da temporada e o campeonato de pilotos.


Com isso, se iniciava o caminho de um dos casamentos mais gloriosos e vitoriosos da história da Fórmula 1: Michael Schumacher e Ferrari.