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Tuma diz que 8 mil ingressos do Corinthians eram desviados por jogo antes da biometria

Conselheiro disse que o clube estava deixando de arrecadar cerca de R$ 1 milhão por jogo
01 ago 2025 às 18:18
Por: Estadão Conteúdo
Foto: Reprodução - Republicanos

Mais de oito mil ingressos eram desviados por jogo do Corinthians antes da implementação do reconhecimento facial na Neo Química Arena, conforme informações divulgadas por Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do clube paulista. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, ele disse que havia "distribuição de ingressos de forma equivocada, irregular e até ilegal".


"Foi identificado que mais de 8 mil ingressos estavam sendo utilizados para outros fins, que agora retornaram para comercialização aos torcedores comuns e fiéis torcedores. Acho que todos vocês viram a diferença entre as rendas do clube com públicos similares e valores muito distintos. Estamos apurando tudo isso, mas é algo estarrecedor", afirmou.


"Detectamos vários problemas no Fiel Torcedor. Em uma reunião do Conselho, nós apresentamos um relatório e o presidente afastado se comprometeu em tentar sanar tudo isso. Começamos a receber várias reclamações do Fiel Torcedor, que não conseguiam comprar. Chegava na catraca e tinha duplicidade. Temos responsabilidade legal pela Lei Geral do Esporte e pelo próprio estatuto de tomarmos providências. Fomos obrigados a responder solidariamente. Como não tínhamos resposta da antiga diretoria, tivemos que apresentar denúncia à polícia".


Tuma usou como exemplo o clássico da última quarta-feira, quando o Corinthians venceu o Palmeiras por 1 a 0 no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. De acordo com o conselheiro, foram cortadas mais de mil cortesias e excluídos 4 mil ingressos excluídos de um único login do Fiel Torcedor, além de 2,5 mil fora do sistema para sócios-torcedores. Também foram cortados 300 ingressos da Fiel Zone, área vip do estádio, fora do contrato, e mais 500 entradas para camarotes que eram distribuídas sem contrato.


"Você sabe o que é distribuir 8.270 ingressos? Se você tiver na mão, você vai demorar dois anos para dar. Você não tem pra quem dar. Certamente, grande parte disso é para cambismo. Os últimos três jogos com 30 mil pessoas deu quase a mesma renda de 46. O Corinthians estava deixando de arrecadar R$ 1 milhão por jogo mais ou menos", disse.

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O reconhecimento facial começou a funcionar na Neo Química Arena depois da pausa para o Mundial de Clubes. Antes, ingressos para jogos maiores, como o clássico com o Palmeiras, dificilmente podiam ser adquiridos por sócios-torcedores com pontuação muito baixa, pois se esgotavam antes da abertura de venda para esse grupo de consumidores - a comercialização é escalonada de acordo com a pontuação dos sócios. No dérbi de quarta, o acesso aos ingressos foi mais abrangente.

Cartões corporativos

Tuma também falou sobre as investigações do Conselho Deliberativo a respeito de usos indevidos dos cartões corporativos do clube. Os ex-presidentes Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves são investigados internamente por causa de movimentações suspeitas durante suas gestões, que agora também viraram alvo de apuração do Ministério Público (MP).


"Eu vou recomendar ao presidente do clube para ele extinguir o cartão corporativo. Não tem necessidade, não tem regulamentação. O MP já me convocou para ir lá. Eles querem saber como funciona o cartão corporativo. Não tem regulamentação no estatuto, nem interna administrativa", disse o presidente do Conselho.


No dia 19 de junho, o Corinthians registrou um boletim de ocorrência após notar que documentos de controle de despesas foram subtraídos de dentro do clube. De acordo com nota divulgada pelo Conselho Deliberativo, a suspeita é de que o fato teria ocorrido no dia 31 de maio, quando se instaurou grande confusão no Parque São Jorge por causa de invasão realizada pelo presidente afastado Augusto Melo.


O desaparecimento dos documentos foi notado por causa dos ofícios recebidos pelo Conselho Deliberativo para apurar faturas que indicam gastos pessoais do ex-presidente Andrés Sanchez no cartão corporativo do clube. Ele admitiu ser o responsável por mais de R$ 9 mil em uma das faturas, referente ao período do Réveillon de 2020 para 2021, mas alega ter confundido o cartão do Corinthians com seu cartão pessoal e ressarciu o clube com correção.

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