A primeira fase da obra municipal está concluída desde 2014 e custou R$ 8,3 milhões, sendo pouco mais de R$ 2 milhões, dinheiro do município. O resto da verba é do governo federal que dividiu o montante em três parcelas. A segunda saiu na semana passada: R$ 2,7 milhões, dinheiro que será usado para quitar a dívida com a construtora. A terceira e última é de R$ 380 mil, mas também já está comprometida.
Segundo o Secretário de Cultura, Caio Cesar, o dinheiro foi liberado com atraso de três anos. Até junho de 2018, a prefeitura espera prestar contas para receber a terceira parcela, porque só então será possível firmar novos convênios ou tentar uma parceria público privada para dar sequência ao projeto, que ainda deve custar cerca de R$ 80 milhões até ser concluído.
Parte das placas que cercavam o terreno foram derrubadas. O espaço passou de Centro Cultural a mocó para moradores de rua e usuários de drogas. Tem gente que escolheu o primeiro andar, mas o morador do segundo montou até um abrigo com tapumes. Pelo menos a estrutura parece estar intacta.
Reportagem: Larissa Trevisan / Andelson Moro