Todos os locais
Todos os locais

Selecione a região

Instagram Londrina
Instagram Cascavel
Paraná

Afogamento é a principal causa de morte de crianças de 1 a 4 anos de idade no Verão

26 dez 2023 às 17:53
Por: Portal Tarobá
Corpo de Bombeiros/Arquivo

Ondas de calor, período de férias e a chegada da estação mais quente do ano acendem o alerta para casos de afogamentos de crianças. Estatísticas apontam que o período do verão, entre os meses de dezembro e março, concentram 45% das ocorrências no país.


De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), quatro crianças morrem afogadas diariamente no Brasil, sendo essa a principal causa de morte entre um e quatro anos de idade.


“Nesta faixa etária as crianças possuem a cabeça mais pesada que o corpo, e ainda não têm força suficiente para se levantarem sozinhas e nem mesmo capacidade de reagir rapidamente em uma situação de risco. Por isso, em caso de queda ou desequilíbrio elas podem se afogar em recipientes com apenas 2,5 cm de água”, alerta Fabíola La Torre, coordenadora médica da linha pediátrica do Hospital São Luiz Osasco.

Os dados apontam ainda que crianças menores de nove anos se afogam mais em piscinas e residências. É o caso do pequeno Theo Fioravante Lima, de apenas dois anos, que se afogou em outubro deste ano.


“Fomos à casa de uma colega da igreja para uma festa de confraternização. Não o deixei brincar perto da piscina, mas em um segundo de distração quando estava na cozinha, ele sumiu. O achamos cerca de dez minutos depois, dentro da água, desacordado e com os lábios roxos”, lembra Bruna Fioravante Lima, mãe do menino.

Outras notícias

PRF apreende 27 iPhones escondidos em estepe de veículo na BR-277, em Irati

Operação conjunta prende irmãos acusados do homicidio de Wesley Pinheiro Rodrigues, ocorrido em Castro

Polícias do Paraná desencadeiam operação com 69 mandados no Litoral


Em meio ao desespero de amigos e da família, foram realizados procedimentos de primeiros socorros, como massagem cardíaca e respiração boca a boca até a chegada do resgate, que levou a criança em estado grave para o Hospital São Luiz Osasco, na região metropolitana de São Paulo.


“Meu filho foi entubado e ficou na UTI. Foram dias difíceis, mas graças ao rápido atendimento e a uma equipe multiprofissional, ele se recuperou e hoje está em casa, sem nenhuma sequela. Foi um milagre”, compartilha a mãe. 


No geral, o afogamento ocorre pela asfixia decorrente da aspiração de líquido, que obstruem as vias aéreas, como traqueia e pulmões, dificultando as trocas gasosas e levando à falta de oxigênio no sangue.


Além do óbito, em casos de afogamentos há ainda um alto risco de sequelas neurológicas graves como diminuição da coordenação motora, convulsões, tetraplegia e até mesmo morte cerebral.


“É rápido e silencioso. Em apenas dois minutos submersa a criança perde a consciência, e, após quatro minutos, podem ocorrer danos irreversíveis ao cérebro”, explica a coordenadora do São Luiz Osasco.


A unidade, que pertence à Rede D’Or, conta a maior e mais completa estrutura hospitalar da cidade e uma linha de cuidado pediátrico de referência, com corpo clínico especializado, equipe multidisciplinar, exames de alta complexidade e UTI pediátrica. “Temos protocolos e processos bem estabelecidos, que proporcionam rapidez e segurança no atendimento de urgências”, acrescenta La Torre.


A médica alerta que afogamentos e outros acidentes domésticos são evitáveis e a prevenção é sempre o melhor caminho. “Essas situações podem acontecer em um breve momento em que a criança encontra-se sem supervisão. Com o verão chegando, o risco aumenta, e, portanto, as dicas de prevenção devem ser fortalecidas”, enfatiza.


Confira algumas dicas:

– Nunca deixe crianças sozinhas, principalmente dentro ou próximas da água;

– Use colete salva-vidas, equipamento mais seguro para evitar afogamentos;

– Ensine as crianças a não correr, empurrar, pular em outras crianças, ou qualquer outra atitude que possa trazer riscos em piscinas, lagos, rios ou mar;

– Evite deixar brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e reservatórios de água;

– Instale barreiras que controlem o acesso à água, como cercas, portões, cadeados, capas e alarmes.

– Mantenha vazios, virados para baixo e fora do alcance das crianças qualquer recipiente que possa acumular água, como baldes, bacias, banheiras e piscinas infantis;

– Deixe portas de banheiros e lavanderias fechadas ou trancadas;

– Mantenha a tampa do vaso sanitário abaixada e, se possível, lacrada com um dispositivo de segurança;

– Mantenha cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos sempre trancados.


Em caso de acidentes acione imediatamente um serviço de emergência como SAMU (192), ou Corpo de Bombeiros (193).


Bem Paraná 

Veja também

Relacionadas

Paraná
Imagem de destaque

Secretaria estadual da Educação prorroga o prazo final de matrícula para este domingo

Paraná
Imagem de destaque

Caminhão tomba na BR-376 em Tibagi e motorista morre no local

Paraná

Presidente de clube de tiro morre após disparo acidental no Paraná

Paraná

Ciclone no RS provoca ventos constantes e rajadas fortes no Paraná nesta quarta-feira

Mais Lidas

Cidade
Cascavel e região

Casal é encontrado morto em terreno de associação no bairro Maria Luiza, em Cascavel

Cidade
Londrina e região

Moradores da Rua Guaporé denunciam encontros ilegais de carros em posto de gasolina

Cidade
Londrina e região

Alerta vermelho emitido pelo Simepar é inédito em Londrina e região

Cidade
Londrina e região

Operação na CMTU: prefeito de Londrina prioriza auditoria de contrato do transporte coletivo

Cidade
Londrina e região

Prefeitura realiza Recadastramento Imobiliário após 24 anos de defasagem

Podcasts

Podcast Pod Fala com a Tai | EP 7 | A herança Musical e Carreira Profissional | Victor Tadeu

Podcast Arte do Sabor | EP 2 | A Origem do Azeite | Vasco Campos

Podcast Pod ABC | EP 1| História do Nuselon | Pra. Telcia Oliveira

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.