O número de queimaduras causadas por águas-vivas no litoral paranaense cresceu 157,57% nesta temporada.
Entre os dias 20 e 28 de dezembro, foram registrados 2.040 casos, sendo 1.066 somente em dois dias: 544 no sábado (28) e 522 na sexta-feira (27). O aumento é atribuído à reprodução acelerada das espécies, comum nesta época do ano devido às condições ambientais favoráveis.
As águas-vivas não atacam, mas liberam toxinas ao entrarem em contato com a pele dos banhistas, causando dor, inchaço, vermelhidão e até reações mais graves em pessoas alérgicas. A ardência pode durar de 30 minutos a 24 horas, dependendo da área atingida e da quantidade de toxina liberada.
Orientações em caso de queimadura:
Limpar o local com vinagre ou água do mar.
Não usar água doce ou álcool.
Não esfregar a lesão ou tocar com as mãos.
Procurar atendimento com guarda-vidas.
Casos graves, como câimbras, dificuldade para respirar, dor no peito ou náuseas, exigem atendimento médico imediato.
A Capitã Tamires Silva Pereira, porta-voz do Corpo de Bombeiros na Operação Verão – Costa Leste, orienta o uso de roupas que cubram o corpo, especialmente em crianças, e o uso de chinelos para caminhar na areia. Antes de entrar no mar, os banhistas devem consultar os guarda-vidas sobre a presença de águas-vivas na região.