Nos últimos 5 anos, os pontos de alagamentos formados pelo excesso de chuva aumentaram quase 10 vezes em Londrina. Depois de uma reunião na Câmara realizada nesta sexta-feira (23), foi formado um grupo de trabalho com várias entidades para buscar soluções para o problema.
Em janeiro, a quantidade de chuva ultrapassou a média histórica. Março ainda nem terminou e segue no mesmo caminho. Principalmente no primeiro mês, o grande acumulado de água em poucas horas lavou a cidade e alagamentos foram registrados em várias regiões.
Desde o começo do ano, já foram registrados 8 pontos de alagamentos. Em 2017, o balanço chegou a 523. Como as medidas tomadas não deram conta de reduzir o problema, foi montado um grupo de trabalho com Defesa Civil, representantes das secretarias de Obras, Ambiente, o Ippul e a CMTU, com o objetivo de encontrar soluções. A primeira reunião foi na Câmara de Vereadores.
Entre as propostas apresentadas estão: a compra de equipamentos para que a Defesa Civil consiga trabalhar melhor durante os alagamentos, a revisão de leis que já estariam ultrapassadas com o crescimento da cidade e a melhora na fiscalização para cumprimento da legislação. Pra agilizar esse processo, o coordenador da Defesa Civil conta que há um plano de drenagem em desenvolvimento.
Em muitos alagamentos, os vilões são os bueiros entupidos. Com a manutenção de calçadas e ruas limpas, o problema pode ser evitado. Todo mês são limpos em média 200 bueiros. Só que há mais de 4 mil pedidos desse serviço e até o fim do ano passado, apenas 2600 tinham sido atendidos. A equipe e os recursos disponíveis não são suficientes.
(Reportagem: Kathulin Tanan)