Paraná

Estado estuda formas de combater a violência contra crianças e adolescentes

17 mai 2023 às 21:39

Mais de 280 pessoas participaram nesta quarta-feira (17) do Seminário de Enfrentamento as Violências contra Crianças e Adolescentes, promovido pela Comissão Estadual Interinstitucional de Enfrentamento às Violências, coordenada pela Secretaria do Desenvolvimento Social e Família (Sedef). 


O evento apresentou programas e ações na luta contra a exploração sexual infantojuvenil, como do Hospital Pequeno Príncipe, Polícia Civil, Polícia Científica, Secretaria da Saúde, Secretaria da Educação, entidades da sociedade civil e instituições de ensino superior.


Foram discutidos métodos para evitar as violências, além da apresentação de dados, esclarecimentos de termos e implantação da cultura de paz nos diversos ambientes frequentados pelas crianças e adolescentes. O evento foi organizado pela Coordenadoria da Política Estadual e Garantia de Direitos da Criança e Adolescente, da Sedef.


Segundo o secretário Rogério Carboni, é preciso que cada vez mais as redes de proteção sejam fortalecidas. O trabalho do Governo do Estado, disse ele, é fundamental neste trabalho. “A conscientização é o nosso principal meio de combate a este mal que assola a sociedade. A união é fundamental para que possamos disseminar informações ao maior número de pessoas possível e, assim, criarmos uma rede de proteção multisetorial, com poder público, entidades da sociedade civil e população”, ressaltou.


O Paraná atua para fortalecer o seu sistema de proteção. Por exemplo, foi ampliada a atuação dos Conselhos Tutelares em todo o Estado. Serão investidos R$ 15,6 milhões, oriundos do Fundo Estadual da Infância e Adolescência, para construção de sedes destas organizações em 12 municípios. As obras serão realizadas pela Diretoria de Edificações da Secretaria de Estado das Cidades (Secid).


Em março de 2023, foram retomados os trabalhos da Comissão Estadual Interinstitucional de Enfrentamento às Violências, que tem como principal objetivo garantir a proteção efetiva às crianças e adolescentes e é formada por representantes do poder público e privado.


O atendimento especializado e com protocolos respeitosos são outra peça essencial para o atendimento das vítimas, além da intersetorialidade não apenas no atendimento, mas também no pós-atendimento, como explicou a Coordenadora do Serviço Social do Hospital Pequeno Príncipe, Rosane Moura Brasil.


DENÚNCIAS – As denúncias possuem papel fundamental para o combate à violência de crianças e adolescentes, ela é anônima e pode ser feita por meio de ligações gratuitas, pelos números 100 e 181.