Paraná

Estado investe R$ 13,6 milhões na construção de barracões industriais de coleta seletiva

20 set 2023 às 15:42

Como forma de melhorar as condições de trabalho de quem faz a coleta de recicláveis e também fomentar a gestão de resíduos sólidos urbanos no Paraná, o Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), investe desde 2019 na construção de barracões industriais de coleta seletiva. O montante é de R$ 13.619.597,79, com contrapartida dos municípios de R$ 2.708.724,34, totalizando 29 barracões em diferentes cidades do Paraná.


Quinze estruturas já estão em funcionamento e outras nove em construção. Há, ainda, três complexos em processo de licitação e outros dois aguardando trâmites administrativos para que os projetos possam avançar.


Além da estrutura física, o Estado disponibiliza equipamentos como esteira, prensa hidráulica, empilhadeira hidráulica, balança, carrinho transportador de fardos e carrinho para deslocar as big bags – embalagens para armazenar os resíduos sólidos. O pacote completo custa entre R$ 700 mil e R$ 800 mil, em média. A ação integra o programa Paraná Sem Lixões, voltado para o atendimento de associações municipais de recicladores.


“Em uma esteira de 6 metros você consegue reciclar 2 a 3 mil toneladas de resíduos sólidos, é muita coisa. Depois que os recicláveis estão separados, os associados fazem a venda. Algumas prefeituras até ajudam na parte da comercialização, mas o dinheiro fica todo com os associados, incrementando a economia local”, explica a chefe da Divisão de Resíduos Sólidos do IAT, Vera Solange Carpen.


Coordenadora do Setor de Projetos Especiais da Diretoria de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do instituto, Paula Coradin destaca que os barracões promovem a melhoria do saneamento ambiental do Estado por proporcionarem um espaço adequado e salubre para os trabalhadores. Além disso, ressalta, tem impacto direto na educação ambiental de moradores.


“Nesses barracões são feitas a triagem e a separação dos resíduos como forma de recuperação de matéria-prima, resultando em vantagens socioeconômicas e na diminuição dos materiais encaminhados aos aterros sanitários”, afirma.


AEN-PR