A família do estudante e motorista do Uber Flávio Martins Ribeiro Júnior fez uma carreata para homenagear a vítima e pedir que os suspeitos do crime sejam mantidos na prisão. De acordo com a Polícia Civil, três pessoas simularam pedir uma corrida e, após anunciar o assalto, balearam o rapaz com quatro tiros na cabeça. Ele morreu na Santa Casa seis dias depois.
A carreata contou com cerca de 30 veículos, nos quais foram colocados cartazes com o rosto da vítima. Os veículos se concentraram na prefeitura e passaram por avenidas de grande circulação, como Duque de Caxias, JK, Higienópolis, Tiradentes, Leste Oeste, até chegar à catedral. A manifestação não contou com presença de outros motoristas do aplicativo.
Nos carros, cartazes com pedidos de justiça e fotos da vítima
Flávio estava no último ano do curso de engenharia e trabalhava com a aplicativo apenas nas horas vagas, com o objetivo de obter uma renda. De acordo com a família, ele evitava fazer corridas durante a noite, com medo de assaltos. A ação dos bandidos ocorreu justamente à noite, no dia 26 de fevereiro, quando o estudante foi encontrado amarrado e baleado em uma estrada de terra perto da avenida Saul Elkind, zona norte.
A vítima tinha 23 anos e estava no último ano do curso de engenharia (Foto: reprodução/redes sociais)
Três suspeitos, um homem de 23 anos e outros dois menores de idade, foram detidos pela Polícia um dia após o crime. De acordo com as investigações, eles amarraram o pé do motorista e, quando tentaram amarrar as mãos, a vítima reagiu e foi atingida pelos disparos. O veículo que ele dirigia foi encontrado abandonado no jardim Bancários.
(Colaboração: Silvano Brito/José Trajano)