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Paraná tem a terceira menor taxa de mortalidade infantil do Brasil, segundo IBGE

22 ago 2024 às 16:47

O Paraná tem a terceira menor taxa de mortalidade infantil do Brasil, de acordo com o estudo Projeções de População do IBGE, com dados do Censo Demográfico 2022, divulgado nesta quinta-feira (22). A taxa de mortalidade de meninos e meninas é de 10,7/mil nascidos vivos (NV), atrás apenas do Rio Grande do Sul, com 8,8/mil, e Santa Catarina, com 9,6/mil. A média nacional é de 12,4/mil.


Nesse universo, o Paraná também tem a segunda menor taxa de mortalidade dentro de um recorte específico: a taxa de mortalidade de crianças do sexo feminino é de 9,1/mil, atrás apenas de 8,5/mil do Rio Grande do Norte, também do sexo feminino. Entre meninos, a taxa paranaense é de 11,3/mil, atrás de Espírito Santo (11,2/mil), Santa Catarina (10,3/mil), Rio Grande do Sul (10,6/mil) e Distrito Federal (10,1/mil).


As taxas foram contabilizadas pelo estudo a partir de do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/Datasus) do Ministério da Saúde, população enumerada por idade e sexo do Censo Demográfico, Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC/Datasus/MS) e Pesquisa do Registro Civil. Ela abrange a mortalidade de crianças com até um ano de idade.


De acordo com o IBGE, a taxa nacional de mortalidade infantil recuou de 28,1 óbitos por mil nascidos vivos em 2000 para 12,4 óbitos por mil NV em 2023, sendo, 13,4/mil entre meninos e 11/mil entre meninas. No Paraná, o avanço foi de dez pontos percentuais nesse período, de 20,1/mil para 10,7/mil. De acordo com a análise de longo prazo, a taxa nacional vai recuar para 5,8/mil em 2070. No Paraná o indicador será ainda melhor, de 5,4/mil, sendo 5,8/mil entre homens e 5,1/mil entre mulheres.


PROJEÇÕES DE POPULAÇÃO 


O dado de mortalidade infantil está dentro das Projeções de População do IBGE, que também estimam que a população do Brasil vai parar de crescer em 2041. O Paraná deve alcançar esse patamar em 2045. Rio Grande do Sul e Alagoas devem ser os primeiros a reduzir sua população, já em 2027, com o Rio de Janeiro logo a seguir, em 2028.