Paraná

PCPR de Laranjeiras do Sul prende suspeito de crime sexual contra indígena de 22 anos

26 set 2024 às 09:47

Na manhã o dia 22 de setembro de 2024, uma indígena de 22 anos de idade sofreu uma violência sexual, em razão do que recebeu atendimento pelo SAMU na cidade de Nova Laranjeiras, sendo encaminhada para um hospital de Laranjeiras do Sul.


Em razão da gravidade de seu estado clínico, ela foi transferida para um hospital de Guarapuava, vindo a falecer na mesma noite. A provável causa da morte foi hemorragia, embora a Polícia Civil não tenha recebido até o momento o laudo do exame de necrópsia, que é o documento que atestará de forma oficial a razão.


O caso ganhou notoriedade em razão de “fake news” que foram divulgadas, onde se afirmou que ela havia sido vítima de um estupro coletivo, informação essa que jamais se baseou em qualquer elemento concreto durante as investigações.


Segundo o que se apurou, o autor do crime, cuja dinâmica não será divulgada, a fim de respeitar a memória da vítima e seus familiares, foi o próprio marido dela, de quem ela estava separada há alguns dias, sendo que ele, agindo por ciúmes, praticou esse crime grave sozinho, sem o envolvimento ou participação de qualquer outra pessoa.


Após serem realizadas diversas diligências, a Polícia Civil reuniu elementos suficientes e  representou pela prisão preventiva do autor, de 29 anos de idade, tendo o pedido sido rapidamente deferido pelo Poder Judiciário local, após igualmente célere parecer favorável do Ministério Público.


Então, nesta manhã (dia 26/09/2024), a Polícia Civil efetuou a prisão preventiva do representado, sendo ele encaminhado para a Cadeia Pública local, onde permanecerá a disposição da Justiça.


O inquérito policial que apura a conduta tipificada pela Polícia Civil como estupro qualificado pelo resultado morte (art. 213, §2º, do Código Penal) será concluído em breve, dentro do prazo legal de 10 dias, restando apenas reunir os resultados dos exames periciais e alguns outros documentos.


Por fim, a Polícia Civil faz um agradecimento especial a comunidade indígena de Nova Laranjeiras e às suas lideranças pelo apoio e auxílio prestado durante a investigação, sem o qual seria impossível apresentar este resultado de forma tão célere.