A Polícia Civil do Paraná, por meio do Setor de Homicídios da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, concluiu no sábado (21) as investigações sobre a morte de Ricardo de Oliveira Osinski, de 40 anos, encontrado morto no dia 26 de março deste ano próximo à estrada do Alagado.
As apurações revelaram um esquema criminoso envolvendo cárcere privado, furto de recursos financeiros e homicídio qualificado. Três pessoas foram indiciadas: um casal, proprietário da clínica de reabilitação clandestina “Só por Hoje”, e um ex-interno da mesma instituição. Os crimes incluem homicídio qualificado, cárcere privado, furto qualificado e associação criminosa, com penas que, somadas, podem chegar a até 45 anos de prisão.
Segundo a Polícia, a vítima estava em tratamento contra o alcoolismo na clínica, que não tinha autorização de funcionamento. Após sofrer um acidente e receber alta hospitalar, Ricardo foi mantido em cárcere privado, sedado com medicamentos sem prescrição médica e teve R$ 143 mil subtraídos de suas contas. O homicídio teria sido ordenado quando os desvios financeiros estavam prestes a ser descobertos.
Durante a investigação, a Polícia Civil bloqueou mais de R$ 46 mil das contas da vítima e outros R$ 31 mil das contas dos suspeitos. Os três indiciados seguem presos preventivamente na Cadeia Pública Hildebrando de Souza. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público.