O projeto que trata da venda de ações da Copel foi aprovado na manhã desta quinta-feira (24), durante sessão na Assembleia Legislativa do Paraná. Foram por 35 votos favoráveis e 13 contrários.
A discussão do projeto ocorreu com a presença e os protestos de trabalhadores da Companhia de Energia Elétrica do Paraná, a Copel, que são contrários à proposta.
Atualmente o Governo do Paraná detém 31.1% das ações da Copel. Com a aprovação do projeto para vender parte da companhia o estado deve ficar com pelos menos 15% das ações.
Confira como foi a votação:
Favoráveis: Adelino Ribeiro, Alexandre Amaro, Alexandre Curi, Anibelli Neto, Artagão Junior, Bazana, Boca Aberta Junior, Cantora Mara Lima, Cobra Reporter, Del. Fernando Martins, Del. Jacovos, Douglas Fabricio, Dr. Batista, Elio Rusch, Francisco Buhrer, Galo, Gilberto Ribeiro, Gilson de Souza, Guto Silva, Homero Marchese, Jonas Guimarães, Marcel Michelletto, Marcio Nunes, Mauro Moraes, Natan Sperafico, Nelson Luersen, Nelson Justus, Paulo Litro, Plauto Miró, Reichembach, Ricardo Arruda, Rodrigo Estachio, Soldado Fruet, Tiago Amaral, Tião Medeiros.
Contrários: Arilson Chiorato, Coronel Lee, Cristina Silvestri, Evandro Araújo, Mabel Canto, Marcio Pacheco, Michelle Caputo, Professor Lemos, Requião Filho, Tadeu Veneri, Tercílio Turini, Luciana Rafagnin, Luiz Claudio Romanelli.
O projeto
A matéria afirma que nenhum acionista ou grupo de acionistas, poderá exercer votos em número superior a 10% da quantidade do total de votos. Segundo o governo, “a condição caracteriza uma corporação na medida em que o controle é pulverizado em milhares, dezenas ou centenas de milhares de acionistas, o que se apresenta, inclusive como uma medida de proteção ao Estado do Paraná, uma vez que impede a figura do acionista controlador ou do bloco de controle”.
Ainda segundo a justificativa da proposta, o Estado do Paraná vai manter uma participação acionária relevante na Copel, onde será criada uma ação de classe especial com poder de veto de exclusividade do Governo. Com isso, argumenta-se, há a garantia da realização dos investimentos para manutenção e ampliação da qualidade dos serviços de distribuição de energia elétrica.