O laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Umuarama apontou que os homens encontradas em uma cova clandestina em Icaraíma, região a cerca de 210 km de Maringá, Robisley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi, Diego Henrique Afonso e Alencar Silva, foram espancados e torturados antes de serem mortos. A causa da morte inclui traumatismo craniano, politraumatismo e ferimentos por arma de fogo, desmentindo a hipótese inicial de morte apenas por tiros.
Investigadores destacaram que a carteira de identidade de Rafael foi encontrada escondida na meia, possivelmente uma tentativa de proteger sua identificação. Objetos pessoais, como alianças e relógios, também estavam ausentes, indicando ação deliberada dos criminosos para dificultar a identificação.
Antônio Buscariolo e seu filho Paulo Henrique Buscariolo são os principais suspeitos e permanecem foragidos, assim como outros membros da família. A defesa afirma que fugiram por medo, mas a polícia não descarta que estejam em outros estados ou países vizinhos.
Duas pessoas já foram presas: uma com uma picape da família Buscariolo e outra suspeita de fornecer as armas usadas na execução. Detalhes da investigação permanecem sob sigilo para não prejudicar o andamento do caso.