A morte de Lucas Oliveira, em confronto com a PM em Cambé, põe fim a uma busca da polícia iniciada em 2020, quando um crime chocou Londrina e região. Ele admitiu ter matado a tia e o namorado dela por causa de uma briga familiar.
Lucas Oliveira tinha 26 anos e respondia por tráfico de drogas e duplo homicídio. Com a morte dele, os processos devem ser extintos.
“Com a morte dele, a ação penal será extinta, para isso vamos precisar da certidão de óbito encaminhá-la ao judiciário de Cambé e após o Ministério Público ser ouvido, o juiz extingue a criminalidade do acusado, que ainda não tinha ido a júri popular”, explica o delegado de homicídios João Reis.
Lucas oliveira tinha mandado de prisão em aberto desde o dia 27 de julho de 2020. no ano passado, a Polícia fez uma tentativa, frustrada, de prisão. Agora, a Delegacia de Homicídios preparava uma nova operação pra pegar o acusado nos próximos dias.
“Faríamos campana para tentar fazer a prisão do Lucas de Oliveira. Estávamos definindo se seria na parte da manhã ou no período da noite. A Polícia localizou dois suspeitos onde ele reside, tentou fazer a abordagem, que acabou resultando no óbito dele”, afirma o delegado.
Em junho de 2020, Lucas Oliveira chegou a se apresentar à Polícia com o advogado e admitiu ter matado a tia, Roseli Aparecida Florindo, e o namorado dela, Luis Carlos Tenório Araújo.
Os corpos foram encontrados carbonizados perto do Distrito de Irerê, dentro do carro da professora e servidora municipal.
Na época, o sobrinho alegou se tratar de briga familiar e que acabou atirando ao ver a mãe e a tia discutindo.
No entanto, disse que o veículo pegou fogo acidentalmente. Sem o flagrante e a arma do crime, ele não chegou a ser preso.
“Havia realmente uma desavença familiar entre o Lucas e a tia e o namorado acabou sendo morto porque estava junto dela”, finaliza do delgado.