Durante os primeiros 11 dias de 2022, Londrina registrou 18 hidrômetros furtados, ou seja, mais de um caso por dia tem sido registrado na cidade. No ano passado, foram registrados 295 furtos. A Sanepar já acionou as forças de segurança e o desafio é identificar os receptadores desses produtos.
“Esse é um cenário generalizado em todo o Estado e se agravou com a pandemia pela condição econômica. Mas estamos em contato com a polícia Civil, Militar e também com a Receita Federal, porque o receptador, se for flagrado receptando o material sem a comprovação fiscal vai ter o seu negócio fechado, autuação e será indiciado por crime”, disse o gerente regional da Sanepar, Gil Gameiro.
O hidrômetro serve para controlar o consumo de água. Em Londrina são aproximadamente 206 mil instalados atualmente. Diante do aumento nesse tipo de crime, diversos equipamentos estão sendo protegidos por grades para evitar a ação dos criminosos.
Para reinstalar o equipamento danificado, o consumidor tem que pagar uma taxa de aproximadamente R$ 90. Quando é registrado o boletim de ocorrência a cobrança pode ser reavaliada. “Se o hidrômetro for na calçada, esse custo não é cobrado. Mas se for dentro da residência, onde a responsabilidade é do cliente, ele pode ser onerado nesse valor”, explicou Gameiro.
A Sanepar já realizou reuniões com as policias Civil e Militar sobre os casos na região. As forças de segurança investigam os casos, mas a grande dificuldade é encontrar quem são os receptadores dos materiais furtados.